ADURN recebe professores para tratar do Protocolo de Segurança

Publicado em 02 de março de 2011 às 18h10min

Tag(s): Protocolo de Segurança



Reunidos na tarde desta quarta-feira (02) na sede da ADURN, professores dos cursos de Geologia, Geografia e Geofísica questionaram mais uma vez as Normas e o Protocolo de Segurança das Atividades de Campo avaliadas e homologadas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE), e aprovadas em 13 de julho de 2010. Recebidos pelo Presidente da ADURN, João Bosco Araújo da Costa, e pelo Diretor de Política Sindical, Wellington Duarte, bem como pelas advogadas ligadas à Associação, Viviane Mena e Andreia Munemassa, os docentes propuseram novas discussões acerca da segurança jurídica que deveria resguardá-los quando na função de garante.
Preocupados com as responsabilidades que o preenchimento do formulário os impõe, os docentes agora reivindicam o fato de, diante das aulas de campo, serem obrigados a eliminar os riscos, ao invés de preveni-los como era feito anteriormente. De acordo com o professor do Departamento de Geologia da UFRN, Vanildo Pereira da Fonseca, “a prevenção do risco sempre se mostrou adequada, com raríssimas exceções. Tal prevenção nós docentes sempre fizemos com competência.”
As medidas preventivas que antes eram enumeradas pelo professor responsável pela atividade de campo, agora são ditas pela equipe de segurança da Universidade. Entre tais medidas tem-se a identificação dos riscos biológicos, a vistoria do transporte que será utilizado na realização da aula de campo, a vistoria dos ambientes de hospedagem e alimentação, exigindo-se inclusive a apresentação de alvará sanitário, bem como tantas outras que, segundo o Chefe do Departamento de Geologia, José Antônio de Morais Moreira, “se tornam inviáveis dentro daquilo que a UFRN tem a oferecer”.
Ao fim da reunião, ficou acordado que a ADURN acompanhará os entendimentos entre os professores e a UFRN, dando todo apoio e suporte necessário para, de acordo com o Diretor de Política Sindical da Entidade, Wellington Duarte, “preservar a segurança jurídica do professor quando sair a campo”.
As normas vinham sendo debatidas desde a morte do estudante de geologia Vinicius Santos da Silva, em uma visita ao Pico do Cabugi em 2006. A ADURN participou efetivamente das discussões e audiências que trataram da segurança jurídica dos sujeitos envolvidos em atividades de campo da Universidade. “Desde o início a Associação esteve apoiando a demanda dos docentes por uma resolução que garantisse segurança jurídica a este sujeito em seu trabalho de campo. Buscamos também fazer com que a UFRN assumisse sua responsabilidade”, explicou o presidente da entidade, João Bosco Araújo.

 

ADURN Sindicato
84 3211 9236 [email protected]