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Publicado em 06 de maio de 2011 às 09h58min
Tag(s): Agência Câmara de Notícias
O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, disse nesta quinta-feira a parlamentares de seis comissões do Congresso Nacional que a inflação vai cair a partir de maio, passando a variar mensalmente entre 0,35% e 0,4%. Segundo ele, esses percentuais são compatíveis com o centro da meta de inflação deste ano (4,5%).
Hoje, os bancos estimam uma inflação de 6,37% para o IPCA em 2011, próxima do limite superior da meta (6,5%). Tombini voltou a argumentar que a inflação no País tem sido afetada pelo aumento internacional dos preços de alimentos e do petróleo. Ele também afirmou que a economia não vai parar de crescer por causa do combate à inflação.
“Procuramos controlar a demanda para que as pressões inflacionárias diminuam em direção à meta, mas ao longo do tempo. Não dá para avançar com inflação descontrolada, mas de nada valem preços sobre controle em uma economia que não cresce”, declarou.
“Em determinados momentos, há que haver moderação. Saímos de uma taxa de crescimento [do PIB] de 7,5% em 2010, em que a demanda cresceu 10,5%. Certamente não estamos mais nessa situação, mas a economia continua em crescimento”, disse.
Ainda sobre o combate à inflação, Tombini não descartou novas medidas para conter o crédito e o consumo, afastando a ideia de que o governo estaria se concentrando no aumento dos juros. A última ata do Comitê de Política Monetária (Copom) ressaltou a necessidade de um ajuste mais prolongado nessas taxas.
Capitais estrangeiros
O presidente do Banco Central declarou que a grande entrada de capitais estrangeiros no Brasil pode ter um efeito inflacionário ao expandir o crédito e influenciar os preços de ativos reais. Mas descartou qualquer movimento no sentido de adotar uma quarentena para capitais especulativos.
Para Tombini, o fluxo de capitais tende a cair com a melhora da situação de países que hoje estão praticando juros muito baixos em função da crise financeira de 2008 ou de outras circunstâncias – como o Japão, que enfrenta os efeitos de recentes terremotos e tsunami.
Ele alertou as empresas que têm dívidas em moeda estrangeira que é necessário estar preparado para uma eventual valorização do dólar. “É dinheiro fácil e barato, mas podem ter problemas na saída [de dólar] se não se prepararem”, disse.
Reservas internacionais
O presidente do Banco Central foi muito questionado sobre o custo das reservas internacionais, hoje de 328 bilhões de dólares. Em 2010, esse custo foi de mais de R$ 26 bilhões por causa da diferença entre as taxas de juros internas e a rentabilidade das moedas estrangeiras.
Tombini afirmou que as reservas internacionais são um colchão importante em momentos de crise. Ele disse ainda que as reservas brasileiras representam 15% do PIB, bem menos que em outros países emergentes, como a Índia, que possui 20%.
O presidente do BC compareceu ao Congresso para cumprir um dispositivo da Lei de Responsabilidade Fiscal que o obriga a relatar o que a instituição tem feito em relação às políticas de taxa de juros, câmbio e crédito.
A audiência foi promovida pela Comissão Mista de Orçamento, por três comissões da Câmara (Finanças e Tributação; Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; e Fiscalização Financeira e Controle) e duas comissões do Senado (Assuntos Econômicos; e Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle).