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Publicado em 30 de maio de 2011 às 09h21min
Tag(s): Manifestação
Moradores em situação de rua promoveram, na manhã desta quarta-feira (25), um protesto no centro de São Paulo para reivindicar melhorias no atendimento. Os manifestantes se concentraram no auditório Freitas Nobre, na parte externa da Câmara Municipal, e seguiram em direção ao Ministério Público, Defensoria Pública, Prefeitura e Praça da Sé, onde ocorreu um ato de encerramento.
O integrante do Movimento Nacional da População de Rua Anderson Lopes Miranda explica que o objetivo é dar visibilidade aos moradores em situação de rua na capital paulista e pedir o cumprimento da lei 12316/97 e do decreto 40232/2001, que preveem o apoio a essa população.
"É importante que essa população tenha acesso a serviços, e de qualidade. Nós estamos pedindo dignidade e cidadania para a população de rua", diz.
Um dos problemas mais urgentes é a situação dos albergues que, com a proximidade do inverno, não conseguem atender a demanda. Além da falta de vagas, Miranda cita as condições precárias de higiene e infraestrutura para atender os moradores.
"A maior parte da população que está dentro desses equipamentos está com tuberculose, está doente. Os albergues hoje estão muito defasados. Nós, que estamos lá no dia a dia, sabemos dos problemas", afirma.
Para Miranda, é preciso analisar a questão dos moradores de rua como um problema social, e não como um caso de segurança e de polícia.
"Essa população é invisível para as políticas públicas, mas é tratada como caso de polícia. Temos hoje pessoas com problemas mentais, problemas com drogas, que têm que ser tratadas", afirma.
A violência contra os moradores também preocupa. Entre os dias 4 e 7 de maio, dois moradores de rua foram encontrados mortos no bairro do Brás, centro de São Paulo.
Ambos eram catadores e foram encontrados carbonizados dentro de suas carroças. Os casos estão sendo investigados pelo Ministério Público.
Segundo a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), existem em São Paulo 13.666 pessoas em situação de rua. Os dados, no entanto, são contestados pelo Movimento Nacional da População de Rua, que garante haver mais de 15 mil.