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Publicado em 30 de maio de 2011 às 15h51min
Tag(s): MEC
Em 1999, a Universidade Federal da Bahia (UFBA) tinha cerca de 40 alunos matriculados no turno da noite, no curso de licenciatura em física. Em 2005, as matrículas subiram para 80, com o começo do segundo curso noturno, o de licenciatura em geografia. Em 2009, a instituição registrou 33 cursos de graduação presenciais noturnos e 1.988 matrículas.
O crescimento de cursos e de matrículas no turno da noite, segundo o pró-reitor de ensino e graduação da UFBA, Ricardo Carneiro de Miranda Filho, foi consequência da política de expansão das instituições federais, iniciada em 2005, e se fortaleceu em 2007, com o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni).
Salas de aula, biblioteca e demais espaços públicos da universidade ficavam ociosos à noite. Com os recursos do Reuni, a UFBA contratou professores e técnicos e ampliou significativamente a oferta de ensino noturno. “Racionalizamos os recursos públicos e abrimos a instituição para a população que trabalha e precisa estudar à noite”, diz Miranda Filho. Em 2006, a UFBA tinha 2.030 professores; em 2009, 2.564 docentes trabalhavam na instituição para atender cursos em todos os turnos.
A história recente da Universidade Federal da Bahia repete-se nas demais instituições federais. Dados da Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação, contidos na Plataforma Integrada para a Gestão das Universidades Federais (PingIfes), mostram essa evolução. Em 2006, o conjunto das universidades federais registrou 139,3 mil matrículas no turno da noite. Em 2009, o número subiu para 183,6 mil, o que representa acréscimo de 44,3 mil ingressos de alunos em quatro anos.
O aumento de matrículas no período de 2006 a 2009 ocorreu em 50 das 55 universidades federais implantadas até 2009. Entre as instituições que aparecem com aumento mais expressivo no número de matrículas em cursos noturnos destacam-se a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), que passou de 3.711 estudantes em 2006 para 9.047 em 2009 (acréscimo de 5.336 ingressos), e a Universidade Federal do Piauí (UFPI), que passou de 1.726 para 4.487. As universidades federais de Lavras (Ufla) e a Rural da Amazônia (Ufra) que não ofereciam cursos noturnos em 2006, aproveitaram os recursos do Reuni para criá-los. A Ufla registrou 753 matrículas em 2009; a Ufra, 100.
Novas — Entre as universidades federais surgidas a partir de 2003, a Universidade Federal do ABC (UFABC), criada em julho de 2005, registrou 1.435 matrículas em cursos noturnos em 2009, segundo dados da plataforma integrada. Também a Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa), que tem sede em Mossoró (RN), aparece com destaque nos dados sobre ensino noturno. Originária da Escola Superior de Agronomia de Mossoró, a Ufersa ganhou status de universidade em 2005. Em 2006, abriu 101 vagas em cursos noturnos e chegou a 2009 com 1.105 matrículas.
Criada em 2008, A Universidade Federal do Pampa (Unipampa), que tem unidades em dez cidades do Rio Grande do Sul, registrou 1.694 matrículas em cursos noturnos em 2009. O mesmo aconteceu com a Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), em Mato Grosso do Sul. Criada em julho de 2005, a instituição matriculou 1.797 estudantes em cursos noturnos em 2006. Em 2009, as matrículas subiram para 2.115.
Censo — Dados do Censo da Educação Superior realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), entre 2002 e 2009, mostram a evolução no número de matrículas presenciais nas universidades federais, em todos os turnos. Em 2002, segundo o censo, as instituições registraram 500,4 mil matrículas; em 2006, 556,2 mil; em 2009, 696,6 mil.
No Nordeste, a Universidade Federal do Piaui (UFPI) registrou 12,2 mil matrículas em 2002 e chegou a 2009 com 24,1 mil; no Centro-Oeste, no mesmo período, a Universidade Federal de Goiás (UFG) evoluiu de 13 mil matrículas para 16,2 mil; no Sudeste, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) passou de 26,4 mil para 34,7 mil; na região Norte, a Universidade Federal do Amazonas (Ufam) foi de 18,7 mil para 21,3 mil; no Sul, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul, de 17,5 mil, alcançou 25,1 mil.