Educação de Alagoas encerra greve com vitórias pontuais

Publicado em 13 de junho de 2011 às 14h47min

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Em assembleia geral que lotou o auditório do Clube Fênix Alagoana, na sexta-feira (10), as/os trabalhadoras/es em educação da rede pública estadual decidiram pelo fim da greve, não sem antes exigir e receber do Governo do Estado de Alagoas, um documento oficial, assinado pelo secretário de Gestão Pública, Sr. Alexandre Lages, onde o Executivo estadual se compromete a atender importantes pontos da pauta de reivindicações da educação e também da pauta geral apresentada pelo movimento unificado dos servidores públicos estaduais.
Dentre os pontos que constam no documento da Secretaria de Estado da Gestão Pública estão o reajuste salarial imediato (que salta de 2,95% para 7%), a garantia anual de reposição da inflação por meio da aplicação do IPCA mais aumento da receita líquida do Estado, a realização de concurso público (a partir da retirada do vergonhoso projeto de lei pró-contratação de temporários por 48 meses!), a continuidade dos investimentos públicos nas áreas da educação (além da saúde, segurança pública e assistência social) e a garantia da mesa de negociação permanente entre governo e educação, que discutirá, imediatamente, a implantação das progressões de níveis pendentes, alinhamento da tabela dos funcionários de escola, entre outras cláusulas reivindicatórias.
Representação do interior
Novamente com a presença de companheiras/os de núcleos regionais do interior do Estado (Arapiraca, Palmeira dos Índios, São Miguel dos Campos, Matriz do Camaragibe, Rio Largo e Pão de Açúcar), a categoria recebeu informação de que o Sinteal está preparando um “Dossiê da Educação”, a ser encaminhado ao Ministério Público Estadual, que mostrará o caótico quadro de desmantelamento vivido pelas escolas públicas estaduais alagoanas.
“Se pararam os trabalhos no Fórum de Justiça no Barro Duro porque quebrou o ar condicionado, como é que ficam as escolas que não tem nem um ventilador, um bebedouro ou mesmo carteiras?”, pergunta a vice-presidente do Sinteal, Maria Consuelo, que repudia o que chama de “tratamento diferenciado” quando o assunto é educação pública.
Mesa de negociação
A preocupação, agora, com o fim do movimento de greve e de luta, é garantir, para já, a cobrança do início da mesa de negociações para acelerar o cumprimento da pauta de reivindicações da categoria.

CUT

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