Publicado em 04 de julho de 2011 às 10h31min
Tag(s): Greve dos professores
Os profissionais das escolas estaduais do Rio de Janeiro, que decidiram manter a greve em assembleia realizada na tarde de quinta-feira (29), fizeram um protesto diferente nesta sexta-feira (1º). A categoria foi até o supermercado Mundial, na rua do Riachuelo, no Bairro de Fátima, na região central da capital fluminense, para comprar alimentos com o “Cartão Educação”.
Com este cartão, lançado neste mês pelo governo do Estado para aquisição de bens culturais (livros, entradas de cinema, teatro, etc), o professor regente (o que trabalha em sala de aula) pode gastar até R$ 500,00 por ano em compras diversas. O cartão não é oferecido aos funcionários nem aos aposentados.
Segundo os coordenadores do Sepe (Sindicato dos Profissionais de Ensino), o objetivo do protesto era mostrar que a categoria precisa de um bom reajuste salarial e o que, para eles, o que o estado oferece atualmente (piso de R$ 610, 00), incluindo o cartão, não dá para sobreviver com dignidade. Por causa destas reivindicações, os professores deram o nome à manifestação de “A Educação estadual do Rio tem fome”.
A paralisação, iniciada em 7 de junho, já atinge 65% da rede estadual. A categoria reivindica reajuste de 26% sobre o piso atual de R$ 610, incorporação imediata da gratificação do Nova Escola e o descongelamento do plano de carreira dos funcionários administrativos da educação estadual.
Com informações das agências
