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Publicado em 13 de julho de 2011 às 09h15min
Tag(s): Educação
O recém-criado Instituto do Cérebro da Universidade Federal do Rio Grande do Norte procura interessados em realizar pós-doutoramento sob a orientação dos professores Adriano Tort, Antonio Pereira, Claudio Queiroz, Draulio de Araujo, Kerstin Schmidt, Marcos Costa, Richardson Leão, Rodrigo Pereira, Sergio Neuenschwander e Sidarta Ribeiro.
Para conhecer as linhas de pesquisa, acessar www.neuro.ufrn.br. Solicita-se que os candidatos enviem Currículo Lattes e carta de intenção para o email [email protected].
O Instituto do Cérebro conta com uma equipe de dez professores pesquisadores, atuando em quatro linhas de pesquisa: Neurobiologia de sistemas e cognição, Neurociência computacional, Neuroengenharia e neuroproteção e Neurobiologia celular e molecular.
A sede do Instituto está localizada na Avenida Nascimento de Castro, no bairro de Lagoa Nova, em Natal, enquanto a construção do Campus do Cérebro não é concluída em Macaíba. As atividades do IC acontecem também na Escola de Ciências e Tecnologia da UFRN.
Contribuições da Neurociência à Saúde
Segundo o professor Claúdio Queiroz, os avanços científicos e tecnológicos foram acentuados no Século XX, época em que as causas mais comuns de morte estavam relacionadas às doenças do coração. Com o aumento gradativo da expectativa de vida do homem moderno, os problemas cardíacos deram lugar às doenças do cérebro, colocando as doenças degenerativas em evidência, bem como a neurociência.
Segundo ele, "o que temos visto muito na mídia é que o futuro da neurociência é a interface cérebro-máquina, que é uma das linhas de pesquisa do Instituto do Cérebro", o que o leva a afirmar, também, que as doenças do sistema nervoso serão os grandes desafios. Dados da Organização Mundial de Saúde apontam que as desordens neurológicas já são mais incidentes que as doenças respiratórias, problemas do coração e AIDS.
Por outro lado, a boa notícia é que já estão sendo desenvolvidas alternativas que prometem melhorar muito a qualidade de vida dos que sofrem dos males degenerativos do cérebro, como microaparelho neuroestimulante, implantado no cérebro para tratamento do Mal de Parkinson.
No Brasil, o número de artigos na área de neurociências publicados anualmente em periódicos científicos chegou a 30 mil em 2008, 500 vezes mais em um período de 18 anos. O professor Cláudio Costa considera o aumento de publicações brasileiras importante e relacionou isso aos investimentos federais na educação superior, sobretudo o Plano de Restruturação e Expansão da Universidades Federais (REUNI).
(Agência UFRN)