Greve de professores da rede estadual do Rio de Janeiro termina depois de mais de dois meses

Publicado em 15 de agosto de 2011 às 09h01min

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Os professores da rede estadual do Rio de Janeiro decidiram suspender a greve da categoria iniciada em 7 de junho. Em nota publicada no site do Sepe-RJ (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro), eles informam que ainda estão elaborando um calendário de mobilização para acompanhar e cobrar do governo estadual o cumprimento das determinações do decreto aprovado ontem (11) pelos deputados na Alerj.
A Alerj aprovou um reajuste de 5% para os professores da rede estadual. Os docentes pediam um aumento emergencial de 26%. O texto segue, agora, para a sanção do governador.
O Governo do Estado do Rio de Janeiro encaminhou no dia 1º para a Alerj um projeto de lei com um reajuste salarial de 3,5% para os professores. Segundo a Secretaria de Educação, o reajuste total pode chegar a 13%, com a incorporação do bônus do programa Nova Escola ao sálario.
No entanto, os deputados modificaram o percentual de aumento proposto pelo governo Sergio Cabral (PMDB). Além disso, de acordo com a Alerj, foi antecipada em um ano a incorporação do Nova Escola, que agora acaba em 2013.
Reivindicações
A principal reivindicação dos profissionais era o reajuste emergencial de 26% e o descongelamento do plano de carreira dos funcionários administrativos. Segundo a secretaria, o projeto encaminhado para a Alerj descongela a carreira dos servidores técnico-administrativos.
O último balanço divulgado pela assessoria de imprensa da secretaria de educação informava que cerca de 200 professores dos 51 mil regentes de turma estavam em greve. Isso representaria 0,4%. De acordo com o orgão, essa "era uma greve do Sepe, que é um dos sindicatos. A Uppes (União dos Professores Públicos do Estado), outro sindicato, não está em greve".
O sindicato estima que cerca de 60% dos funcionários aderiram ao movimento e 70% das escolas da baixada Fluminense estavam paralisadas. Na capital, a porcentagem é de 50%. No interior, são 30% das escolas que estão sem aula.

UOL Educação

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