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Publicado em 30 de agosto de 2011 às 09h22min
Tag(s): Educação
A região Norte do Brasil tem entre as características marcantes a grandeza territorial e a distância entre os centros econômicos e populacionais. Essa realidade, que dificultava o acesso dos estudantes à formação, começou a mudar com a expansão para o interior do ensino técnico e superior promovida pelo governo federal.
O número de câmpus de universidades federais cresceu de 24 para 40 entre 2002 e 2010; o de unidades dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia, passou de 13 para 42 no mesmo período. Com a nova fase da expansão, que se estenderá até 2014, o Norte terá 54 núcleos universitários e 55 unidades da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.
No Pará, que em 2002 contava com duas universidades federais – do Pará (UFPA) e Rural da Amazônia (UFRA), ambas com sede em Belém – foi criada, em 2009, a Universidade do Oeste do Pará, com sede em Santarém e polos em mais cinco cidades da região. A nova universidade possibilitou a oferta de 1,3 mil matrículas no interior da Amazônia. O Pará também receberá, até 2014, a Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), baseada em Marabá, que abrigará 53 cursos em cinco câmpus.
A expansão chegou também ao Amazonas, que até 2002 contava com um câmpus de universidade federal, em Manaus, e quatro unidades de ensino técnico, três delas na capital. Hoje, o estado reúne dez unidades do Instituto Federal do Amazonas, em cidades como Tabatinga, na fronteira com a Colômbia, a 1.105 quilômetros de Manaus, e Lábrea, a 874 quilômetros da capital. A Universidade Federal do Amazonas conta com câmpus nos municípios de Itacoatiara, Benjamin Constant, Parintins, Humaitá e Coari. Essas unidades de ensino atendem a todas as mesorregiões do estado.