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Publicado em 30 de agosto de 2011 às 09h27min
Tag(s): Internacional
O governo dos Estados Unidos está interessado no Estatuto da Igualdade Racial brasileiro e no Bolsa-Família. A declaração é de Russlynn Ali, secretária adjunta para direitos civis do Departamento de Educação americano. Em visita hoje à Faculdade Zumbi dos Palmares, em São Paulo, ela a chamou de "exemplo para o Brasil" pelo seu papel em formar líderes. Russlynn está no início de um tour de uma semana pelo Brasil e vai a Brasília nesta terça-feira, chefiando uma delegação de reitores de universidades americanas historicamente negras, que vieram anunciar programas de intercâmbio e outras parcerias com os brasileiros.
A secretária lembrou que a Suprema Corte americana não permite as cotas e bônus como existem no Brasil, mas considera constitucional que universidades levem a raça como fator para selecionar seus alunos. Práticas de ação afirmativa, na opinião da secretária, devem vir acompanhadadas da construção de consenso e de "vontade cívica" para não gerarem efeitos colaterais, como controvérsias políticas. Políticas públicas, diz ela, não podem ser automaticamente replicadas em outros países, mas experiências de outros governos também não podem ser descartadas de imediato.
Russlynn disse acompanhar o trabalho do Supremo Tribunal Federal (STF), que ainda vai tomar uma decisão sobre a legalidade das cotas raciais. Ela considera que as políticas de ação afirmativa geraram progresso real nos Estados Unidos, mas que ainda há trabalho a fazer.
Não é a primeira vez que uma autoridade americana visita a Faculdade Zumbi dos Palmares. Em março de 2010, a secretária de Estado, Hillary Clinton, respondeu a perguntas dos alunos sobre educação, ações afirmativas e diversidade.