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Publicado em 20 de setembro de 2011 às 11h27min
Tag(s): Centrais Sindicais
As novas regras do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) que incide sobre os automóveis agradou aos sindicatos. O presidente da agremiação que representa os metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, Miguel Torres, disse que a decisão de elevar em 30 pontos percentuais a alíquota do imposto que incide sobre automóveis com alto percentual de conteúdo importado foi "corajosa" e "muito positiva".
O secretário-geral da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Quintino Severo, também aprovou as mudanças anunciadas na última quinta-feira (15), mas gostaria que fossem acompanhadas de contrapartidas sociais.
"A empresa brasileira vai se beneficiar com as medida. E os trabalhadores? O problema é que nós, trabalhadores, não temos nenhuma contrapartida social mais concreta". Como exemplo, ele cita a redução da rotatividade de mão de obra. "São medidas completamente plausíveis, que não envolvem aumento dos custos das empresas".
Outro aspecto questionado pelo sindicalista da CUT é em relação ao consumidor, que pagará mais pelo automovel. "Nós queremos que os consumidores também sejam beneficiados, que os preços caiam na ponta para o consumidor".
Severo espera que essas e outras questões sejam debatidas no âmbito da política industrial.
"Nós queremos apresentar propostas não só de inovação tecnológica, mas, também, de como deve ser distribuída a produção no Brasil, de não ficar concentrada em uma região. Nós achamos que a indústria tem que se desenvolver em todo o Brasil".
Fonte: Agência Brasil