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Publicado em 21 de setembro de 2011 às 10h09min
Tag(s): Educação
Os professores do ensino secundário de mais de uma dezena de regiões autônomas espanholas iniciaram nesta terça-feira (20) o primeiro dia de protesto contra os cortes na educação e em defesa do ensino público.
Na Comunidade de Madri, governada pelo direitista Partido Popular (PP), cerca de 21 mil docentes que dão aulas a 230 mil alunos foram convocados para uma greve de dois dias, em coincidência com a inauguração oficial do curso escolar.
À paralisação do professorado madrilenho se somarão, com diversas ações, os educadores da Galícia, La Castilla Mancha, Navarra e Catalunha, cujas administrações também decretaram um aumento das horas letivas para prescindir de professores interinos.
No caso catalão, os sindicatos do ensino público denunciaram que o aumento de 18 a 20 horas letivas deve levar a perda de três mil empregos e um corte orçamentário de 80 milhões de euros.
Sob pressão para reduzir custos, ordenou-se aos professores que passem mais horas nas aulas, o que significa que milhares de professores substitutos e de apoio serão demitidos, de acordo com as centrais operárias.
Além de repercutir negativamente na qualidade do ensino, os ajustes orçamentais aplicados por várias regiões autônomas, muitas delas dirigidas pelo PP, rondam os dois bilhões de euros e deixarão sem emprego cerca de 15 mil interinos.
Os ânimos esquentaram nas últimas horas, após a chefe de governo da região de Madri, Esperança Aguirre, ter afirmado que "se a educação é obrigatória e gratuita em uma fase, talvez não deva ser gratuita e obrigatória em todas as demais fases".
"A Espanha está em um momento delicadísimo, tão delicado e tão difícil que há que se repensar os serviços públicos gratuitos", opinou Aguirre.
Suas declarações foram interpretadas por diversos setores sociais como uma antecipação do que a direita pretende fazer no governo, caso sejam eleitos nas eleições gerais de 20 de novembro próximo. O PP é o partido favorito para conquistar o Palácio da Moncloa (sede do poder central).
Andaluzia, Aragón, Baleares, Cantabria, Castilla e León, País Basco, Extremadura, Múrcia e a cidade autônoma de Melilla também aderiram aos protestos.
Os professores respaldados por pais e alunos, realizaram nesta terça-feira uma manifestação na capital espanhola cujo lema era "A educação não é despesa, é investimento" e "Não aos cortes".
Fonte: Portal Vermelho com informações da Prensa Latina