Greve dos técnicos das universidades federais foi encerrada em pelo menos cinco instituições

Publicado em 23 de setembro de 2011 às 09h02min

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A greve dos servidores técnicos administrativos das universidades federais já foi encerrada em pelo menos cinco instituições. Na UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), UFCG (Universidade Federal de Campina Grande) e UFBA (Universidade Federal da Bahia) as atividades já foram retomadas. Na UnB (Universidade de Brasília) e na UFPR (Universidade Federal do Paraná) os servidores retornam ao trabalho na segunda-feira (26).
Na última sexta-feira (16), o comando nacional de greve da Fasubra (Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Brasileiras) decidiu pelo retorno das atividades a partir do dia 26 de setembro. A decisão precisa ser referendada, em assembleia, pelos sindicatos de cada uma das instituições de ensino. A paralisação tem mais de 110 dias.
Segundo Léia Oliveira, coordenadora-geral da Fasubra, o comando avaliou que a greve “já cumpriu seu papel político” e por isso encaminhou às filiadas a orientação para a saída unificada. Durante todo o período em que os servidores permaneceram parados, o governo negou-se a estabelecer uma mesa de negociação enquanto a categoria não retornasse ao trabalho.
“O retorno não significa que a luta vai acabar, mas ela segue para um patamar fora da greve. Vamos novamente buscar o governo já que havia a promessa de negociação caso terminássemos a greve”, disse Léia. A categoria reivindicava que o piso salarial fosse reajustado em pelo menos três salários mínimos. Segundo a Fasubra, o vencimento desses servidores atualmente é R$ 1.034. A entidade queria que o reajuste fosse incluído no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2012, que já foi encaminhado pelo governo ao Congresso Nacional.
Léia nega que o movimento tenha saído enfraquecido das negociações. “Para nós isso não é uma derrota. Quando você entra numa luta tem que estar preparado para ganhar ou perder. Vamos continuar defendendo nossas proposições e, caso não seja possível o reajuste em 2012, vamos pressionar para recuperar esse prejuízo em 2013”, avaliou.

UOL Educação

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