Publicado em 10 de outubro de 2011 às 15h09min
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Pesquisadores e acadêmicos mantêm a pressão pela garantia dos recursos defendidos pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e Academia Brasileira de Ciências (ABC) em abaixo-assinado disponível em http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoListaSignatarios.aspx?pi=PL8051. Veja abaixo novas frases de apoiadores da petição. Até agora, mais de 26 mil pessoas já a subscreveram. Participe você também desse pleito.
A petição-pública tem por objetivo assegurar uma fatia carimbada da receita do petróleo da camada de pré-sal para educação, ciência, tecnologia e inovação (C,T&I). Confira no link: http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoListaSignatarios.aspx?pi=PL8051.
"Em ações imediatistas, esses recursos irão (sumirão) pelo ralo. Já em investimentos estruturantes, como CT&I e Educação, eles garantirão o futuro do País. O índice de analfabetismo no Brasil ainda é muito alto, há que se investir muito mais em Educação", declara Odenildo Sena, presidente do Conselho Nacional de Secretários para Assuntos de Ciência, Tecnologia e Inovação (Consecti), e secretário de C&T do estado do Amazonas.
"O caminho da educação é o mais curto, senão o único, que pode levar um país ao tão desejado desenvolvimento sustentável", emenda José Maria Thomaz Menezes, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).
Diante de impactos negativos da exploração do petróleo sobre o meio ambiente, Henrique Jesus Quintino de Oliveira, professor-adjunto da Universidade de Mogi das Cruzes e responsável-técnico da Exa-M Instrumentação Biomédica, menciona: "Os royalties do petróleo devem ser aplicados prioritariamente na remediação dos seus malefícios, por meio de pesquisas e da Educação".
"Tudo o que se fizer pela Educação ainda será pouco, mas aos poucos vamos tentando", observa Silvia Chakkour Nunes, professora assistente da Universidade Ibirapuera. Ele tem experiência na área de Morfologia, com ênfase em Anatomia.
"Educação e C&T são fundamentais para o desenvolvimento de um país; tome como exemplos os ´Tigres Asiáticos'. O atual cenário nunca foi tão favorável para darmos o passo certo rumo a um futuro promissor", complementa Marco Antonio Ferreira Gomes, pesquisador nível A da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e professor do Curso de Engenharia Ambiental da Faculdade de Jaguariúna (FAJ).
"Sem educação não temos desenvolvimento nem Ciência e ficamos a reboque dos países desenvolvidos", defende Luis Augusto Quaresma, formado no curso de Tecnologia da Informação pelo Instituto Superior de Tecnologia de Petrópolis.
"Educação é coisa séria. Para tanto, ela precisa de mais recursos", opina Antonio Erasmo Feitosa Maia, mestre em Desenvolvimento Sustentável do Trópico Úmido pela Universidade Federal do Pará.
"Nós geólogos precisamos alertar a população: para aonde vai esse dinheiro? Aqui no Espírito Santo, por exemplo, nunca vi um político falar bem da Petrobras, que está gerindo uma fábrica de empregos diretos e indiretos, sem falar no desenvolvimento científico. Paulo Artung, quando governador, usou o dinheiro dos royalties para pagar os salários atrasados. A mídia parece que esqueceu! Sabemos muito bem para onde vai esse dinheiro dos royalties se não nos articularmos e ficarmos com os olhos bem abertos", declara o geólogo Luiz Carlos Chaves Novais.
Segundo informações da Agência Senado, o prazo limite para votação da proposta sobre partilha dos royalties do petróleo entre estados produtores e não-produtores será dia 19 deste mês no Senado. Assim que a matéria for votada pelos senadores, ela será enviada à Câmara dos Deputados com o compromisso de ser apreciada antes de 26 deste mês.
