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Publicado em 11 de outubro de 2011 às 11h17min
Tag(s): Direitos Humanos
Sem fazer muito alarde, a Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul foi conquistando território. Na sexta edição, que começou nesta segunda (10)em São Paulo, ela alcança, enfim, todo o país.
Pela primeira vez o festival exibirá sua programação em todas as 26 capitais brasileiras e em Brasília --meta almejada desde a primeira edição do evento, que é realizado pela Secretaria de Direitos Humanos e tem foco na exibição de ficções e documentários com abordagens sociais.
"O circuito é cada vez mais ingrato. Um festival como esse consegue levar filmes para cidades onde eles jamais chegariam em sua distribuição comercial", afirmou o curador Francisco César Filho.
Se no ano passado o destaque esteve nos filmes latinos -contando inclusive com a presença do astro argentino Ricardo Darín-, o foco desta edição são três documentários brasileiros inéditos dirigidos por cineastas mulheres.
Um deles é o longa de abertura. "Quem se Importa", de Mara Mourão ("Doutores da Alegria"), coleta entrevistas com grandes nomes do empreendedorismo social.
Os outros dois títulos são "Céu Sem Eternidade", de Eliane Caffé ("O Sol do Meio-Dia"), que narra o drama de uma comunidade quilombola de Alcântara, no Maranhão, diante do avanço da base de lançamento de foguetes naquelas terras, e "E a Terra se Fez Verbo", de Érika Bauer ("Dom Hélder - O Santo Rebelde"), que reúne depoimentos de quem luta contra opressões na região da Prelazia de São Felix do Araguaia, no Mato Grosso.
Para não ficar só nos documentários, o festival incluiu uma seleção de ficções (mesmo que antigas) baseadas nesta temática. "A tendência de festivais desse tipo pelo mundo é reunir documentários, mas buscamos um leque que não se restrinja a isso, com filmes que também mexam com o imaginário das pessoas", disse César Filho.
Estão nessa lista "Central do Brasil" (1998), de Walter Salles Jr., e "Bicho de Sete Cabeças" (2000), de Laís Bodanzky.
Ao todo serão exibidos 47 filmes, entre curtas e longas. Como em todas as edições anteriores, a entrada é gratuita e há sessões com audiodescrição e legendagem, voltadas a cegos e surdos.
Fonte: Folha de S.Paulo