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ADURN-Sindicato
Publicado em 31 de outubro de 2011 às 10h09min
Tag(s): Educação
No dia 26 de outubro completou um mês da greve dos trabalhadores em educação da rede estadual do Pará. A greve tem como principal reivindicação o pagamento do piso nacional salarial e sua incorporação na carreira.
Neste dia também ocorreram manifestações em vários locais do país e a marcha a Brasília chamada pela CNTE pela aplicação imediata de 10% do PIB para a educação pública e a defesa do piso nacional. A marcha no Pará contou com a presença de 600 trabalhadores que marcharam pelo centro de Belém e ocuparam o prédio da Secretaria de Administração em Belém em repudio a intransigência do governo Simão Jatene do PSDB em não pagar o piso nacional e o desconto abusivos no contracheque de vários profissionais.
A greve dos professores do Pará é mais uma, das várias que já ocorreram esse ano em todo o país e ocorre num momento onde as escolas publicas e seus profissionais agonizam diante de um sistema educacional falido. Por isso a mobilização e da luta da categoria também está colada a exigência ao governo Dilma, que aplique 10% do PIB para a educação publica.
Há cada dia cresce a adesão a campanha dos 10% do PIB e vários trabalhadores já se comprometeram em realizar o plebiscito em novembro no seu local de trabalho, portanto é necessário que todos as entidades comprometidas com a educação pública participem do plebiscito em novembro, coletando votos em todo o país pelos 10% do PIB, pois só aumentando o financiamento em educação é que poderemos dar os primeiros passos em direção a uma educação publica e de qualidade.
O movimento Luta Educador – CSP Conlutas, vem defendendo na greve que a CNTE chame uma greve nacional pelo piso no inicio de 2012, pois só dessa maneira poderemos colocar os governos de todo o país na parede e garantir de fato a aplicação da Lei Piso e a valorização profissional.
Fonte: CSP Conlutas