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Publicado em 22 de novembro de 2011 às 10h53min
Tag(s): Direitos Humanos
A homenagem feita ao ex-repressor Miguel Krassnoff nesta segunda-feira (22/11), em Santiago, no Chile, provocou confrontos entre simpatizantes e opositores do regime de Augusto Pinochet (1973-1990). De acordo com a polícia, pelos menos 600 pessoas estiveram envolvidas no incidente e várias foram detidas.
"É inaceitável para o povo chileno a homenagem ao violador dos direitos humanos Miguel Krassnoff", disse a porta-voz da Associação de Familiares de Detentos Desaparecidos (AFDD), Mireya García, citada pelo Prensa Latina. A dirigente do grupo de direitos humanos rejeitou a iniciativa do prefeito de Providencia, Cristián Labbé, a favor do ex-repressor e ex-membro da polícia secreta de Pinochet. Na homenagem a Krassnoff, foi lançada a quarta edição do livro "Miguel Krassnoff: Prisioneiro por servir ao Chile".
"Não se pode aceitar uma homenagem como essa, a um criminoso, alguém que soma mais de 140 anos de prisão por crimes de lesa humanidade", destacou García. Ela denunciou também a repressão policial à qual foram submetidos centenas de pessoas que se manifestaram perto do clube Providência, onde aconteceu a cerimônia. "A repressão foi extremamente violenta contra umamanifestação que só tinha cartazes, fotos de desaparecidos."
Além disso, disse García, a polícia utilizou "gás lacrimogêneo contra nós, muita água lançada diretamente nos corpos dos manifestantes, entre os quais muitos jovens, mulheres, dirigentes sindicais e representantes de organizações sociais". Segundo ela, "no meio de tanta indignação, foi alentador ver tantos jovens manifestando-se, porque é sinal de que a memória histórica no Chile está viva".
De acordo com investigações judiciais, Krassnoff está envolvido nos assassinatos do cantor e compositor Víctor Jara e do líder do Movimento de Esquerda Revolucionária, Miguel Enríquez, entre muitos outros crimes.
Fonte: Opera Mundi