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Publicado em 24 de novembro de 2011 às 10h08min
Tag(s): Educação
Esperando os transtornos que uma greve de professores poderia causar no final do ano letivo, principalmente para os estudantes do ensino médio que prestarão vestibular, a Secretaria de Educação do Rio Grande do Sul chegou a se articular para substituir os docentes grevistas. Entretanto, com a baixa adesão dos profissionais à paralisação, iniciada nessa segunda-feira (21), a pasta optou por reajustar os horários de aula.
“Orientamos as coordenadorias a buscarem junto às escolas a reorganização dos horários e concentrar as atividades nos períodos em que há professores atuando”, explicou a secretária adjunta da Educação do RS, Maria Eulalia Nascimento.
Conforme levantamento da secretaria, 3%, ou 46 das 2.554 escolas estaduais gaúchas estão totalmente paralisadas. É um total de 2,8 mil professores que cruzaram os braços, em um universo de 55 mil profissionais, ou cerca de 5% do quadro.
A paralisação dos professores estaduais foi aprovada pela categoria na última sexta-feira (18) e teve início nessa segunda-feira. Os professores reivindicam o pagamento do piso nacional e o abandono do plano de reestruturação do ensino médio no Estado.
Conforme a presidente do Cpers (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do RS), Rejane de Oliveira, a medida criaria “mão de obra barata”. “Os alunos terão redução de ensino e não poderão ter acesso à universidade e escolher uma profissão. Além disso, essa restruturação engloba a mudança do plano de carreira dos professores e cria uma avaliação que joga sobre os ombros dos trabalhadores a responsabilidade sobre os problemas da escola pública.”
A respeito da reivindicação do piso nacional, a presidente do Cpers explica que os docentes gaúchos deveriam ganhar R$ 796 básicos do plano de carreira, por 20h, enquanto recebem apenas R$ 395.
Nesta quarta-feira (23), estudantes de duas escolas, uma na capital e outra no interior, fizeram manifestações de apoio aos grevistas. Em Porto Alegre, alunos da escola São Francisco interromperam por aproximadamente uma hora as duas vias da avenida Baltazar de Oliveira Garcia, uma das principais da zona norte da capital.
Já em Santa Cruz do Sul, no vale do Rio Pardo, estudantes do ensino médio protestaram contra a reforma proposta pelo governo do Estado. Segundo eles, um dos pontos, o horário integral, impossibilitaria os alunos de terem atividades paralelas à escola, ponto agravado pelo fato de muitos trabalharem no período de folga. Eles entregaram um documento apoiando a greve dos professores na 6ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE).
Na tarde desta quarta-feira, o Cpers decidiu por não divulgar mais seus levantamentos sobre número de grevistas. “Estamos em greve com a categoria e não vamos fazer disputa de versão”, explicou a presidente Rejane, referindo-se aos números divulgados pelo governo do Estado.
Nesta quinta-feira (24), os professores grevistas se reúnem em mais uma assembleia para decidir os próximos passos da paralisação.