Área de energia vai ganhar 50 mil técnicos por ano até 2014, afirma novo site da Petrobrás

Publicado em 19 de dezembro de 2011 às 10h27min

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Lançado recentemente pela Petrobrás, o site "Profissões de Futuro" lista algumas ocupações que estão com falta de mão de obra qualificada no mercado e que exigem somente o curso técnico. Voltado principalmente a estudantes, visa atrair interessados para esse nicho, principalmente para a área de energia. "O site é para quem ainda não pensou no assunto. Para quem irá ingressar no ensino médio e também que já está cursando", afirma Ricardo Salomão, gerente geral da Universidade Petrobrás. "Os alunos que concluíram um curso técnico podem usá-lo como uma profissão e não somente como um trampolim para uma faculdade", completa.
Segundo o site, a expectativa é de que, até 2014, mais de 50 mil vagas para técnicos sejam criadas por ano na indústria de energia. Roberto Picino, diretor da Page Personnel, empresa de recrutamento especializado, acredita que esta área esteja realmente crescendo e que há boas oportunidades para técnicos. "Se a pessoa se identifica com a área, o (curso) técnico é um bom ponto de partida para ingressar nesse mercado", afirma ele. "Mas não se deve parar de estudar. Mesmo que seja necessário estudar à distância, um curso superior é bastante importante", alerta Pitino.
O conteúdo do 'Profissões de Futuro' é dividido em três espaços: para estudantes do ensino fundamental ou médio, para quem já está cursando o ensino técnico e para professores e responsáveis. Todos trazem informações sobre qualificação profissional, descrições das profissões, e depoimentos de profissionais que já estão no mercado.
O portal é parte de uma iniciativa da Petrobrás, o Programa Profissões de Futuro, que promove palestras em escolas de vários Estados do Brasil para estudantes dos níveis médio e técnico, e do último ano do ensino fundamental a respeito das carreiras técnicas. "Não é só um curso superior que fornece um caminho de sucesso. O técnico possui a vantagem de oferecer rentabilidade mais rapidamente", diz Picino.

Estadão

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