Unesp cria mestrado em Ciência e Tecnologia Animal

Publicado em 21 de dezembro de 2011 às 15h40min

Tag(s): SBPC



Os membros do Conselho Universitário da Universidade Estadual Paulista (Unesp) referendaram por unanimidade a criação do programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Animal, com o curso de mestrado acadêmico que será oferecido pela Faculdade de Engenharia, Campus de Ilha Solteira, e pelo Campus de Dracena. A votação foi feita durante reunião ordinária do conselho, realizada na última semana, na capital paulista.
A proposta do programa foi avaliada e aprovada pelo Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC) da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), com conceito 4 (em uma escala de 3 a 7, índice que indica a excelência).
O novo curso tem por objetivo a formação de egressos de curso superior para atuar no ensino, pesquisa e geração de tecnologia para o desenvolvimento produtivo do setor agropecuário. As linhas de pesquisa foram concentradas em duas áreas: Ciência e tecnologia na produção de não-ruminantes; e Ciência e tecnologia na produção de ruminantes.
A pró-reitora de Pós-Graduação da Unesp, Marilza Vieira Cunha Rudge, destacou a característica interunidades do mestrado, que possibilita a participação de pesquisadores dos dois campi e também a utilização das instalações de infra-estrutura das duas unidades.
São, ao todo, vinte professores envolvidos nas disciplinas e orientações e uma fazenda de Ensino e Pesquisa com 3.368,35 metros quadrados de área construída e 1.233,95 ha, onde são mantidos em pastagens naturais ou artificiais 480 bovinos, 46 bubalinos e 18 equinos. O setor de suínos tem 24 matrizes e 3 reprodutores.
"O curso já nasce com um bom conceito da Capes, e reúne a capacidade de duas unidades, fortalecendo o programa com a somatória dos pontos fortes em infra-estrutura e na parte intelectual", salientou a pró-reitora.
Reavaliação do subquadro - No decorrer da reunião, os conselheiros também aprovaram a proposta de novos parâmetros para a formação do subquadro de servidores técnico-administrativos das unidades universitárias consolidadas. Pela proposta, foram revisados o número de funcionários das diretorias Técnica Acadêmica, Técnica Administrativa, dos Centros de Convivência Infantil (CCI) e dos restaurantes universitários.
"A revisão das funções deve ser constante, conforme o desenvolvimento da própria instituição e também pela entrada cada vez maior do número de estudantes", ressaltou o vice-reitor no exercício da reitoria, Julio Cezar Durigan.
O documento foi apresentado pelos professores Sandro Roberto Valentini, diretor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Campus de Araraquara, e Antonio Carlos Simões Pião, do Instituto de Geociência e Ciências Exatas, Campus de Rio Claro. Eles participaram da Comissão de Revisão dos Parâmetros, formada por determinação do Conselho de Administração e Desenvolvimento (Cade).
Para o trabalho da comissão, foram estabelecidos os seguintes critérios:
Número mínimo de pessoas para seções: todas as seções devem ter como critério mínimo de 3 servidores efetivamente exercendo as atividades na seção;
Seções técnicas: para todas as seções técnicas deve ter no mínimo 1 dos servidores com nível superior;
Apoio Técnico: a distribuição do apoio técnico deve ficar a cargo das congregações da unidade universitária as quais criarão critérios para essa distribuição. Para o cálculo dessa função será levado em conta o número de docentes com vinculo de contrato permanente com a universidade e as grandes áreas de conhecimento dos cursos de graduação das diferentes unidades.
A adequação das unidades pelos novos parâmetros deve ser feita pela Pró-reitoria de Administração (Prad).

SBPC

ADURN Sindicato
84 3211 9236 [email protected]