ANDES-SN persegue ADURN-Sindicato

Publicado em 16 de fevereiro de 2012 às 12h45min

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Nesta quarta-feira, 15 de fevereiro, o ADURN-Sindicato recebeu uma Notificação Inicial do Reclamado, onde a 5ª. Vara do Trabalho local convoca a Diretoria para refutar as acusações, feitas pelo ANDES-SN, de todo o processo que levou ao desmembramento da ADURN-SEÇÃO Sindical e a sua posterior transformação em ADURN-Sindicato.
Para o presidente do ADURN-Sindicato, João Bosco Araújo, a atitude do ANDES-SN é coerente com o perfil anacrônico e autoritário de uma entidade que vem sendo rechaçada, de norte a sul, pelos professores das Instituições Federais de Ensino Superior – IFES, e que enfrentam, por parte da CONTEE a contestação de sua legitimidade. “Apelam para as ações truculentas e anti-democráticas”, ressalta.
Docentes da UFRN e a Diretores do Sindicato condenaram a ação. “É uma pouca vergonha essa ação desse povo autoritário”, dispara o professor William Eufrásio, do CCSA, que ao tomar conhecimento de mais essa ação, não escondeu sua insatisfação. “Temos que repudiar mais essa ação truculenta de quem só representa a si mesmo”, ressalta a Diretora do ADURN-Sindicato, Gilka Pimentel. Já a vice-presidente da entidade, professora Sandra, condena essa “tendência autoritária que está no DNA do ANDES-SN” e assevera que “o ADURN-SINDICATO é fruto de uma vontade coletiva e não de um grupo de iluminados”.
Indagado sobre mais essa ação dos andesianos locais, o diretor de Política Sindical foi taxativo, “são pessoas movidas pelo rancor anti-democrático, pela pretensão ditatorial de serem tutores de uma entidade que não lhes pertencem e pela obediência cega à tática ditada pela Diretoria ANDES-SN, decadente e anacrônica”. Confira entrevista concedida pelo diretor Wellington Duarte à Assessoria de Comunicação do Sindicato.

Assessoria - FALE SOBRE A NOTIFICAÇÃO RECEBIDA PELO ADURN-SINDICATO.

Welligton Duarte –
Antes acho que devo esclarecer aos associados do ADURN-SINDICATO que o ANDES-SINDICATO NACIONAL, derrotado em todas as instâncias jurídicas quando se trata de impedir as suas ex-seções de se libertarem do seu julgo, tem apelado para as picuinhas jurídicas e utilizado a tática da judicialização de um processo que se destacou pela democracia e pela participação dos nossos associados.
Bem, não foi surpresa que tenhamos recebido uma Notificação Inicial do Reclamado, oriunda da 5ª. Vara do Trabalho de Natal para rebater as acusações dos andesianos de que nossa Assembléia de libertação do seu julgo foi irregular. É lamentável que os andesianos locais não reconheçam que a democracia nasce no voto e não numa audiência. Que o papel da entidade que defendem, hoje decrépita e decadente, busca voltar ao passado e recusa-se a olhar para o futuro. Só é lamentável que ex-dirigentes que escreveram nossa história se prestem a esse papel.

A - COMO A DIRETORIA RECEBEU A NOTIFICAÇÃO?

WD –
Com muita tranqüilidade e serenidade. Esse comportamento anti-democrático do ANDES-SN é conhecido e reconhecido por todos aqueles que passaram anos e anos debaixo de uma direção verticalizada e que estrangulava financeira e politicamente as seções sindicais, com uma política ultra-radical inconseqüente que levou a nossa categoria a se desmobilizar e a sofrermos derrotas consecutivas no plano da luta sindical;
Sabiamos, e esperávamos mais esse ato descabido, pois não é de hoje que os que representam o ANDES-SN aqui, sempre trataram a nossa entidade como uma mera peça da máquina do ANDES-SN e que, ao verem seus interesses refutados pela categoria, se puseram a utilizar esse expediente, tentando reverter pela via jurídica o que foi ditado eleitoralmente, plebiscitariamente e democraticamente pelos associados do ADURN-SINDICATO e pelos professores da UFRN.

A - E COMO PENSA O ADURN-SINDICATO A RESPEITO?

WD –
Vamos por partes. Os que entraram com essa ação, demonstram claramente a hostilidade ao Sindicato, visto que querem fazer retroagir algo que, inclusive já foi reconhecido na própria jurídica, já que nosso registro como ADURN-SINDICATO já foi aceito na esfera cível e agora estamos nos registrando no TEM. Sem ter como rebater esse processo, os andesianos tentam “melar” todo o processo pretérito, desde a Assembléia que aprovou o plebiscito; o próprio plebiscito e as assembléias seguintes que consolidaram nosso desmembramento.

A – E COMO A DIRETORIA DO ADURN-SINDICATO PRETENDE REAGIR?

WD – Em primeiro lugar responderemos no rol da justiça e demonstraremos que o ANDES-SN não tem por que continuar a insistir em reverter o que a categoria decidiu. O ANDES-SN desrespeita, de forma flagrante o art. 8° da Constituição Federal, que garante o direito sagrado à livre associação. Mas não podemos exigir respeito constitucional de uma entidade que desde 1989 tem sua legitimidade questionada na justiça e que nos últimos viu sua base ser desmembrada, perdendo representatividade devido às suas aventuras radicais e o desrespeito às demandas da categoria.
Em segundo lugar acho mais do que necessário publicizar mais essa ação do ANDES-SN aos nossos mais de 2.350 associados, para que fiquem cientes de que os andesianos locais, minoritários e rancorosos, não aceitaram a decisão da maioria e praticam esse tipo de ata para tentar recolocar as algemas que nos prediam ao ANDES-SN e que, todo mês, sangrava 20,0% dos nossos recursos sem nenhum tempo de contraprestação de serviço para os associados.

ADURN Sindicato
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