Estudos da UFRN avaliam preservação de répteis e anfíbios na caatinga

Publicado em 28 de fevereiro de 2012 às 14h41min

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Um projeto de pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte vai pôr à prova a efetividade das unidades de conservação da caatinga na manutenção da diversidade de répteis e anfíbios nesse tipo de bioma. A pesquisa, coordenada pelo professor Adrian Antônio Garda, do Departamento de Botânica, Ecologia e Zoologia (DBEZ), teve início em janeiro deste ano e deve ser concluída até dezembro.
O estudo, entre outros objetivos, visa a apontar quais espécies de répteis e anfíbios existem nos locais da pesquisa, bem como a porcentagem das espécies da caatinga que estão representadas nas unidades de conservação. Além disso, os pesquisadores da UFRN pretendem descobrir se nessas áreas existem espécies não descritas ou espécies crípticas, aquelas que divergem em aspectos genéticos e bioquímicos, mas que são idênticas morfologicamente.
Um dos locais pesquisados fica na cidade de Aiuaba, no Ceará. Trata-se da Estação Ecológica de Aiuaba, uma das poucas áreas de caatinga preservadas do mundo. A estação abrange cerca de 11,5 mil hectares e reúne várias espécies da fauna e da flora típicas do sertão, como a aroeira, a imburana, o umbuzeiro, a peroba e o juazeiro, como exemplos de espécies de sua flora.
A Estação Ecológica de Aiuaba serve de espaço para pesquisas sobre a caatinga e vida dos animais, além da preservação da fauna e da flora locais. A partir de março, quatro equipes de pesquisadores estarão trabalhando na estação. Além da UFRN, com o projeto do professor Adrian Garda, Aiuaba receberá estudiosos da Universidade Federal do Ceará (UFC), da Universidade Regional do Cariri (URCA) e da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp).

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