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Publicado em 05 de março de 2012 às 10h02min
Tag(s): Educação
O Ministério da Educação abriu investigação contra grupo privado de 43 faculdades que promete pagar o Fies (financiamento estudantil) dos seus estudantes --ou seja, diz que dará curso grátis.
O problema apontado pelo ministério é que a instituição, chamada Uniesp, está proibida de oferecer o financiamento federal em ao menos 17 das faculdades, por irregularidades anteriores.
Segundo a pasta, a instituição usou cursos regularmente cadastrados para emitir financiamento a alunos de carreiras que ainda não possuíam o cadastro no Fies.
Financiadora do programa federal, a Caixa classificou a situação como "fraude".
Segundo a Folha apurou, o temor no ministério é que a Uniesp use o volume de alunos atraído pelos cursos grátis para pressionar a liberação do financiamento. A escola, que tem 65 mil alunos, nega as irregularidades.
A apuração do ministério sobre a quitação do Fies começou após questionamento da Folha sobre o programa.
CRÍTICA
Em iniciativa lançada neste ano, a Uniesp diz que pagará a dívida de quem usar o Fies, desde que tenha bom rendimento e boa nota no Enade (exame federal).
O benefício é voltado especialmente a candidatos de licenciatura e desempregados.
O Fies prevê financiamento do aluno pela União durante o curso. Após a formatura, o aluno devolve o valor.
No site do vestibular da Uniesp, a possibilidade de a instituição pagar a dívida é apresentada, mas não há menção às restrições.
Para o presidente da Fepesp (federação de professores da rede privada de SP), Celso Napolitano, a situação "é um escândalo, uma propaganda enganosa".
OUTRO LADO
A Uniesp diz que pode reverter as sanções. Há recursos no ministério e no Superior Tribunal de Justiça.
A instituição afirma que os seus cursos sempre estiveram regularizados, mas o cadastro do ministério não atualizou as informações. E que tem bancado os alunos de cursos com o Fies suspenso.
Além disso, diz, 26 das faculdades já estão aptas a oferecer o programa que prevê a quitação do Fies. "Queremos colocar o estudante pobre no ensino superior. Lutaremos por isso", disse o presidente da Uniesp, Fernando Costa.