Secretário garante 'foco na negociação'; servidores federais mantêm cautela

Publicado em 12 de março de 2012 às 11h38min

Tag(s): Proifes-Federação



Empossado um dia antes na Secretaria de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, o economista Sérgio Mendonça participou na última quarta-feira (7) de uma primeira reunião com representantes de 43 entidades sindicais do funcionalismo, sendo 30 entidades nacionais. “Há uma mudança clara: ao criar a Secretaria de Relações do Trabalho, o governo decidiu dar foco maior ao processo de negociação. É uma aposta lógica do ponto de vista da gestão pública e a presença do secretário-executivo adjunto (Valter Correia) na reunião demonstra que teremos todo o respaldo do gabinete da ministra nesta tarefa”, disse Mendonça, que deixou o Dieese para assumir o cargo, ocupado por ele durante o governo Lula. O economista substitui Duvanier Paiva Ferreira, que morreu em janeiro.
A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, destacou que o novo secretário tem conhecimento do serviço público e das lideranças sindicais. E afirmou que o objetivo é valorizar ainda mais o processo de negociação com os servidores, citando a Convenção 151 da Organização Internacional do Trabalho (OIT). “A gestão democrática das relações de trabalho, a negociação permanente, são um instrumento superior de gestão”, afirmou Mendonça.
Os representantes do funcionalismo entregaram uma pauta de reivindicações com sete itens, entre os quais definição de uma data-base (1º de maio), política salarial permanente e reajuste dos benefícios. Em sua intervenção, o presidente do Proifes-Federação, Eduardo Rolim, afirmou que “os professores reconhecem os avanços do processo negocial de 2007 a 2010, porém ele precisa ter continuidade”. Eduardo ressaltou ainda a preocupação da categoria com o cumprimento do acordo firmado em 2011 e que possui efeitos financeiros para março de 2012, já estando, portant,o atrasado, já que o PL2203/11 está ainda tramitando, o que levará o pagamento do reajuste a ser feito retroativamente. Lembrou, ainda, o prazo final do GT para negociar a Carreira, que é de 31 de março03.
Para Eduardo, o processo de regulamentação da Convenção 151 da OIT é muito importante e o trabalho do GT, que funciona desde 2007, e que já acordou um PL para ser enviado ao Congresso, não pode ser zerado e tem que se avançar desse ponto.
Fonte: Rede Brasil Atual com informações do PROIFES
 

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