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Publicado em 14 de março de 2012 às 11h43min
Tag(s): Centrais Sindicais
A CTB, a UGT, a CGTB, a FS e a NCST realizaram nesta terça-feira (13), em São Paulo, o ato de lançamento do 1º de Maio Unificado de 2012, cujo tema principal estará focado no “Desenvolvimento com menos juros, mais salários e mais empregos”.
Dirigentes das cinco centrais discursaram em frente ao Theatro Municipal paulistano, com o propósito de convocar toda a população a participar dos festejos pelo Dia do Trabalhador. O evento, neste ano, será realizado na Praça Campo de Bagatelle, região norte de São Paulo, próxima à Estação do Metrô Santana.
A previsão dos dirigentes é reunir cerca de dois milhões de pessoas no 1º de Maio deste ano. Para Nivaldo Santana, vice-presidente da CTB, a presença massiva da classe trabalhadora no evento será de fundamental importância para levantar a bandeira do desenvolvimento. “É importante que os trabalhadores participem e interfiram na luta política do Brasil”, afirmou.
O problema da indústria
O dirigente lembrou ainda que o ato de 1º de Maio colocará em discussão o tema que mais tem sido debatido pelo movimento sindical em 2012: a questão da desindustrialização. “Precisamos dialogar com a população sobre isso. Nossa luta é por menos juros e pelo controle do câmbio, para que a indústria nacional não quebre e para que deixemos de ser uma nação exportadora de matérias-primas”, defendeu o vice-presidente da CTB.
Nesse sentido, o presidente da CTB-SP, Onofre Gonçalves, além de convocar a população para o 1º de Maio Unificado, chamou todos a participarem do ato que será realizado em 4 de abril, na Assembleia Legislativa de São Paulo, em defesa do fortalecimento da indústria nacional.
“Iremos fazer o maior 1º de Maio da história, mas antes precisamos protestar contra a desindustrialização. Temos condições de colocar mais de cem mil pessoas nas ruas de São Paulo em 4 de abril”, convocou o dirigente paulista.
Para Carlos Rogério Nunes, secretário de Políticas Sociais da CTB, os dois atos serão de extrema importância para definir os rumos políticos do país. “Vamos debater sobre a valorização do trabalho tanto no 1º de Maio quanto no ato de 4 de abril. Vamos Sacudir o Brasil no sentido de avançar, para criar mais empregos na indústria e na luta por mudanças na macroeconomia. Queremos um Brasil desenvolvido, com empregos de qualidade e uma economia forte”, afirmou o dirigente.
Fonte: Portal CTB