INCTs de Minas Gerais recebem mais de R$ 10 milhões

Publicado em 21 de março de 2012 às 14h25min

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A Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) liberou recursos para a continuidade das pesquisas dos três primeiros Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia (INCTs) de Minas Gerais que passaram pela avaliação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Os projetos contemplados são: Medicina Molecular, Nano-biofarmacêutica e Estruturas Inteligentes para Inovação em Engenharia. Eles receberão, ao todo, R$ 10,4 milhões sendo que a Fapemig investe R$ 4,6 milhões, a Petrobras R$ 1,3 milhão e o restante é financiado pelo CNPq.
Todos os 13 INCTs mineiros aprovados no primeiro edital do programa, lançado pelo CNPq em 2008, receberão financiamento ao longo de cinco anos, conforme previsto, pois foram avaliados com sucesso em 2010 tanto no seminário local como no nacional. Como decorrência da avaliação nacional de todos os projetos, em 2011, o Programa dos INCTs foi analisado pelo Comitê do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), que decidiu por sua continuidade.
Por terem sido os primeiros a iniciarem suas atividades no estado, os três INCTs citados apresentaram suas propostas para continuidade dos projetos ao longo dos próximos dois anos. Estas propostas foram analisadas por consultores ad-hoc e aprovadas pelo CNPq.
Seguindo os prazos previstos, todos os outros 10 INCTs de Minas Gerais passam por procedimentos similares e, ainda no primeiro semestre deste ano, devem ter seus processos prorrogados e novos investimentos garantirão a continuidade do programa.
INCTs - O Programa INCTs foi lançado em 2008 pelo CNPq que, com recursos próprios e de parceiros, entre eles, a Fapemig, destinou mais de R$ 600 milhões a grupos de pesquisa em todo o País, possibilitando a formação de 123 institutos. O Programa objetiva mobilizar e agregar, de forma articulada, os melhores grupos de pesquisa em áreas estratégicas para o Brasil, além de impulsionar a pesquisa científica básica e estimular o desenvolvimento da pesquisa científica e tecnológica de ponta.
Em Minas Gerais, são 13 INCTs, que congregam universidades e centros de pesquisas em atividades voltadas para áreas específicas do conhecimento. No primeiro investimento, os INCTs mineiros receberam R$ 72 milhões, sendo metade proveniente da Fapemig e metade do CNPq. Os recursos vindos da Fundação foram pagos em três parcelas: em 2009, 2010 e 2011, totalizando R$ 36 milhões.
Além da Fapemig, o Programa tem como parceiros a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), o Ministério da Saúde (MS), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e as Fundações de Amparo à Pesquisa do Amazonas (Fapeam), do Pará (Fapespa), de São Paulo (Fapesp), do Rio de Janeiro (Faperj) e de Santa Catarina (Fapesc).

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