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Publicado em 09 de abril de 2012 às 08h32min
Tag(s): Agecom UFRN
Em solenidade no Anfiteatro das Aves, Centro de Biociências da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, foi inaugurada na manhã de terça-feira, 3, a Planta Piloto de Cultivo de Microalgas para Produção de Biodiesel, projeto desenvolvido pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte e a Petrobras com o objetivo de aprofundar os estudos sobre o potencial das microalgas como nova alternativa para geração de energia limpa no Brasil.
O evento contou com a presença da reitora da UFRN, Ângela Paiva Cruz; da vice-reitora Maria de Fátima Freire de Melo Ximenes; do diretor do Centro de Biociências, Graco Aurélio; do presidente da Petrobras Biocombustíveis, Miguel Soldatelli Rosseto; do diretor de Biodiesel da Petrobras Biocombustíveis, Alberto Oliveira Fontes Júnior; do gerente geral de Pesquisa e Desenvolvimento de Abastecimento e Biocombustíveis da Petrobras, Alípio Ferreira Júnior; e da pró-reitora de Pós-graduação, Edna Maria da Silva; além de diretores de centros, professores, pesquisadores e técnicos.
Segundo o gerente geral de Pesquisa e Desenvolvimento da Petrobras, Alípio Ferreira, “a UFRN é uma das universidades que mais se empenham em apresentar planos de trabalho e, executando esses planos, merece nosso reconhecimento”. Essa parceria, disse ele, “auxilia na construção de laboratórios e na formação de mão-de-obra”.
O presidente da Petrobras Biocombustíveis, Miguel Rosseto, relatou sobre o desenvolvimento das biotecnologias e a constante procura de fontes renováveis, enfatizando a importância da UFRN nesse projeto. “Sempre procuramos parcerias visando ao desenvolvimento e inovações. Com a UFRN, buscamos o aumento da produção do Biodiesel, obtido através das microalgas, até chegarmos em escala comercial”.
Rosseto afirmou que as energias renováveis estão, definitivamente, na agenda da Petrobras, e essa agenda exige um esforço permanente. “O conhecimento da CENPES, associado ao da UFRN, nos coloca em posição de vanguarda”, disse, destacando o compromisso da Petrobras em trabalhar em projetos articulados com o desenvolvimento sustentável e o desenvolvimento regional.
A reitora Ângela Paiva lembrou que esse é o Ano Internacional das Energias Renováveis e falou sobre a importância da Universidade no cenário da produção de biocombustíveis no Brasil, sendo a UFRN uma das pioneiras nesse tipo de projeto. A Instituição está na vanguarda em relação a pesquisas nesse setor, afirmou a reitora.
Das cinquenta redes temáticas existentes nas 80 instituições brasileiras, a UFRN participa de 25 delas, disse a reitora. São empreendimentos assim “que movem os pesquisadores desta área, em vários pontos do País, e a participação de nossa instituição dá bem a medida do quanto podem ser benéficas à sociedade, diria mesmo à humanidade, parcerias entre as IFES e empresas como a Petrobras”.
Agradecendo o emprenho dos professores e pesquisadores em todo esse processo, desde as pesquisas em nossos laboratórios até a conclusão do projeto, a reitora Ângela Paiva disse que a UFRN deixa as portas abertas para novos projetos.
Após a solenidade de inauguração, as autoridades e convidados fizeram visita técnica aos laboratórios, onde funciona a Planta Piloto de Mircroalgas, em Extremoz.
Funcionando na Fazenda SAMISA (Centro Tecnológico de Aquicultura), a Planta Piloto de Cultivo de Microalgas para Produção de Biodiesel ocupa uma área de 3.030,80 metros quadrados.
Projeto
O projeto teve início em 2009 e já reúne cerca de 10 espécies de microalgas capazes de crescer em água de produção de petróleo. Na planta, os primeiros fotobiorreatores abertos com capacidade útil de 4 mil litros vão proporcionar a realização de estudos detalhados sobre a produtividade das microalgas e do seu teor de óleo nas condições climáticas do Rio Grande do Norte, onde há ventos do quadrante sudeste constantes e insolação intensa durante 80% do ano.
O potencial de produção de biomassa por área ocupada é 7 a 30 vezes superior ao obtido com vegetais terrestres e é possível atingir produtividade da ordem de 25g/m2 por dia de biomassa algácea. Também é possível remover taxas mais elevadas de CO2 atmosférico, quando comparadas com a captura de carbono em vegetais superiores.