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Publicado em 11 de abril de 2012 às 08h25min
Tag(s): Agecom UFRN
O Professor do Departamento de Botânica, Ecologia e Zoologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Iuri Goulart Baseia, descreveu um novo gênero de cogumelo para o Parque Estadual Dunas de Natal, denominado Aseroë floriformis, popularmente conhecido como fungo-em-forma-de-flor. O artigo que atesta a identificação da nova espécie foi publicado no volume de janeiro a março deste ano, do jornal científico, Mycotaxon, especializado em nomenclatura e taxonomia dos fungos.
Para este trabalho de pesquisa, Iuri Goulart contou com a contribuição dos professores Tiara Sousa Cabral, do Programa de Pós Graduação em Ciências Biológicas; Paulo Marinho, do Departamento de Biologia Celular e Genética e Bruno Tomio Goto, do Departamento de Botânica, Ecologia e Zoologia, todos vinculados à UFRN.
A descoberta da espécie no Parque Estadual Dunas do Natal foi descrita originalmente em 2005, como Aseroë floriformis, pelo Professor Iuri Goulart, em parceria com o pesquisador espanhol do Real Jardín Botánico de Madrid, Professor Francisco Diego Calonge.
A espécie é formalmente registrada apenas nos estados do Rio Grande do Norte e Bahia, e se desenvolve exclusivamente em solos arenosos. Ao contrário de outros membros do gênero Aseroe, ela não possui ramificações em seu receptáculo em forma de girassol.
Em Aseroë floriformis, o seu disco central perfurado e avermelhado nas bordas é coberto por uma gleba mucilaginosa cinza amarronzada de odor desagradável, o que atrai diversos insetos como moscas e besouros, sendo estes agentes dispersores dos seus esporos.
Atualmente, com a utilização de ferramentas moleculares e morfológicas, foi constatada a alteração para nível de gênero, que foi batizado de Abrachium, devido à ausência de estruturas denominadas braços, neste grupo recém-descoberto.
Segundo o Professor Iuri Goulart, a descoberta reflete a importância da diversidade de espécies ocorrentes neste importante remanescente de Mata Atlântica, o Parque das Dunas de Natal. “São estas descobertas que justificam a necessidade de criar políticas e estratégias a fim de preservar este importante acervo da nossa biodiversidade”.