Publicado em 21 de maio de 2012 às 09h45min
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Professores da Universidade Federal do Ceará (UFC) votaram no último dia 15 contra o indicativo de greve, após mais de duas horas de assembleia no Campus do Pici. Sessenta e sete docentes ergueram o braço para rejeitar a proposta de greve, enquanto 14 foram a favor e um se absteve. Pelo menos até o dia 5 de junho, data da próxima assembleia, a greve está descartada, informou Ricardo Thé, vice-presidente do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais do Estado do Ceará (Adufc).
O prazo final para um acordo entre professores e o governo é o dia 31 de maio. Enquanto aguardam o resultado do acordo, os professores prometem realizar atos públicos. Na semana que vem, haverá um em Sobral. Na semana seguinte, será a vez dos docentes do Cariri.
As reivindicações da categoria são a reestruturação da carreira nos níveis de professor auxiliar, assistente, adjunto, associado e titular, além da equiparação salarial no topo com os técnicos do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). De acordo com Thé, o nível mais alto de técnico do MCT recebe aproximadamente 25% a mais do que o cargo mais elevado entre os docentes.
Edilson Rocha, professor de engenharia da computação de Sobral, votou na assembleia a favor de indicativo de greve. Ele relata que, em Sobral, o clima é de insatisfação. “Não confio mais no governo, não acredito que o acordo deles vá atingir nossos anseios. E com esse clima de derrota para nós, era mais do que justo votarmos pelo indicativo de greve”, justificou.
Fonte: O Povo
