Relato sobre Seminário de Educação Superior e Inovação do CNE

Publicado em 25 de maio de 2012 às 11h26min

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Aconteceu entre os dias 16 e 17 de maio de 2012, no auditório Anísio Teixeira, no Edifício Sede do Conselho Nacional de Educação (CNE), em Brasília/DF, o Seminário EDUCAÇÃO SUPERIOR E INOVAÇÃO a fim de reunir entidades ligadas ao desenvolvimento da educação, ciência e tecnologia para tratar de temas relacionados às Instituições de Educação Superior e Inovação, bem como a Inovação na Formação Superior.
Com a participação do PROIFES-Federação, professores Paulo Roberto Haidamus O. Bastos (ADUFMS-Sindical), Secretário e Diretor de Assuntos Sindicais e Silvia Lucia Ferreira (APUB-Sindicato), Diretora de Assuntos do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico e de Aposentadoria e Previdência, o seminário trouxe à pauta das discussões o tema inovação nas Instituições de Ensino Superior, enfocando as oportunidades de mudança para alem das questões tecnológicas, da propriedade intelectual e geração de patentes, ao considerar a formação curricular acadêmica, em uma vertente de ideias, ações e resultados, em um mundo globalizado que tem amplos desafios, tanto no setor da economia e competitivo quanto ao mercado de trabalho.
A inovação como oportunidade da construção de um caminho diferenciado à sociedade ao envolver as instituições sociais de formação de recursos humanos e o setor produtivo da economia, em busca de um crescente diálogo de investimentos e identificação de oportunidades para o desenvolvimento de novas ferramentas e tecnologias. Inovar é promover a interação entre a universidade, a empresa e o governo, visando garantir um espaço propício à inovação em toda escala da cadeia produtiva, ao estabelecer um paralelo entre o papel das universidades e a indústria em uma nova onda, trabalhando novas oportunidades de desenvolvimento econômico e social ao país.
O rompimento dos paradigmas tradicionais de transmissão do conhecimento pelo diálogo de interação e integração entre a tríplice hélice social (empresa, universidade e governo) de formação interdisciplinar, propiciando espaços de inovação a serem fomentados pelas instituições de ensino e pesquisa, na formação e composição dos currículos.
A inovação propicia a criação de um ambiente que gera não somente riquezas ao país, mas a identificação de oportunidades de dinamização do parque industrial para alem das necessidades mercadológicas e tecnológicas, na vertente da economia do conhecimento. Parques tecnológicos, incubadoras de empresas inseridas no desafio da inovação tecnológica de construção e estabelecimento de uma indústria criativa e comprometida com os programas sociais.
Transformar as pesquisas acadêmicas que acontecem nas universidades em novos produtos, auxiliando a universidade a repensar sua formação em busca de uma reorganização inovadora da sociedade produtiva, que vai desde a cadeia de produção da linha industrial à criação de novos cursos.
O distanciamento da endogenia das instituições, a inclusão do critério de inovação interdisciplinar no ensino superior, a superação dos paradigmas curriculares disciplinares, a idealização de novos elementos curriculares de respeito à diversidade, a formação que leve em conta o perfil do egresso, sua trajetória curricular, a flexibilização dos programas de aprendizagem, com vistas à avaliação processual por competências, cursos de pós-graduação com vários orientadores de áreas diferentes, como por exemplo o observado na Alemanha, constituem-se nos novos elementos curriculares com vistas à inovação.
Inovação em uma ação afirmativa significa fazer alguma coisa nova à sociedade, incentivar a competitividade pela vertente das competências, a criação de um ambiente de troca, em que a criatividade estabelecerá os novos valores e conceitos curriculares com vistas à formação do novo agente de transformação, do novo empreendedor.
Por fim, a inovação representa um repensar de atitudes e comportamentos atrelados à pesquisa e desenvolvimento industrial de novas tecnologias, bem como o planejamento de projetos multidisciplinares e interdisciplinares por parte da universidade, com vistas à superação conjunta dos problemas econômicos e sociais prementes, que considerem as emergências das complexidades, na busca de soluções dos problemas atuais que afligem a sociedade brasileira como um todo e que vão alem da linearidade das respostas.
Fonte: PROIFES-Federação
 

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