Adurn descarta greve para a próxima sexta-feira

Publicado em 13 de junho de 2012 às 11h49min

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Em plebiscito, realizado nessa terça-feira (12), a Associação dos Docentes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Adurn) decidiu pela não paralisação das atividades. Se fosse aprovado, o indicativo de greve estaria marcado para o dia 15 de junho.
O resultado da votação foi divulgado nas primeiras horas da manhã de hoje (13), foram 583 contra a deflagração da greve, 344 a favor, três professores votaram em branco e dois anularam os votos.
Na Assembleia, realizada no dia 06 de junho, 54 docentes votaram favorável à realização, 49 contrários e havendo ainda três abstenções. 24 urnas foram colocadas em diversos departamentos da universidade, e computados 932 votos.
No final do mês de maio, o Governo Federal havia suspendido as negociações com a Federação de Sindicato de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior (PROIFES), no qual Adurn é associada, entretanto, os membros do Proifes se reuniram ontem, em Brasília, para retomar as conversas.
Adurn
Os professores reivindicam a equiparação do piso e teto salarial das carreiras do Magistério Superior e Ensino Básico, Técnico e Tecnológico com a de Ciência e Tecnologia, ao passo que mostram a necessidade de avançar em vários outros pontos como a redução da extensão da Carreira, com redução do número de níveis em cada classe; correção de distorções ocorridas quando da criação da classe de associado; e exigências para alcançar a última classe da Carreira.
Outras universidades, também associadas ao PROIFES, também já decidiram se paralisarão as atividades. Assim como a UFRN, a Universidade Federal da Bahia (UFBA) descartou a greve. Contudo, a Universidade Federal do Ceará (UFC) está em greve desde a segunda-feira (11).
Na Universidade Federal de Goiás (UFG), ainda continua o impasse, já que um grupo de professores resolveu, por conta própria, paralisar as atividades desde a segunda-feira.
No Estado, a Universidade Federal do Semi-Árido (Ufersa) e a Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern) estão em greve há 30 dias. E o reitor da Uern, Milton Marques de Medeiros, cogita suspender o primeiro semestre letivo.
Fonte: Portal Nominuto.com
 

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