Desafio para desenvolvimento sustentável é acesso à educação

Publicado em 21 de junho de 2012 às 16h34min

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“Desenvolvimento sustentável implica crescimento da economia, para que se possa distribuir riqueza. Significa assegurar acesso à educação, à saúde, à segurança pública e a todos os serviços necessários ao bem-estar da cidadania plena da população”, afirmou a presidenta da República, Dilma Rousseff, ao abrir oficialmente, nesta quarta-feira, 20, a Conferência da ONU sobre o desenvolvimento sustentável – Rio+20.
Sustentabilidade e meio ambiente são temas presentes nos currículos das escolas públicas brasileiras. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, tem defendido os avanços do ensino das temáticas ligadas ao meio ambiente nas escolas públicas nas últimas duas décadas. “O meio ambiente não é lembrado apenas na semana do meio ambiente ou no dia da árvore. O meio ambiente é assunto para todo o ano letivo. É um assunto amplo tratado em várias disciplinas do currículo da educação básica”, disse o ministro no programa de rádio Hora da Educação, no dia 12 de junho.
Nesta quarta, também foi lançado o livro Contribuição da Pós-Graduação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável, uma ação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) na Rio+20, com a presença do presidente da instituição, Jorge Guimarães, no Píer Mauá. O livro aborda a síntese das ações do órgão, no âmbito do sistema nacional de pós-graduação, voltadas para o desenvolvimento sustentável.
A publicação faz referência aos temas da conferência, aliados aos desafios da pós-graduação: água, energia sustentável, oceanos, segurança alimentar e agricultura sustentável, cidades sustentáveis, emprego, economia verde e inclusão social, mudanças climáticas e desastres naturais, Amazônia e biodiversidade.
A Rio+20 também foi o palco para o lançamento da 4ª Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente, que terá o tema Vamos Cuidar do Brasil com Escolas Sustentáveis, e acontecerá de 10 a 14 de outubro de 2013. A conferência nacional será antecedida pelas etapas escolares (até 30 de março de 2013), municipais, estaduais e regionais (até 17 de agosto de 2013).
Durante sua participação na Conferência da ONU, Mercadante homologou as diretrizes curriculares nacionais para a educação ambiental e para a educação indígena. A assinatura dos documentos ocorreu na abertura oficial do Encontro de Juventude e Educação para a Sustentabilidade Socioambiental, uma das participações do Ministério da Educação na Conferência Rio+20.
As diretrizes foram aprovadas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), após diálogo com os sistemas de ensino, sociedade civil e diferentes instâncias governamentais. No caso da educação indígena, por exemplo, foi definido que os projetos educativos devem afirmar as identidades étnicas e valorizar as línguas e conhecimentos dos povos indígenas.
 

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