Comissão de Mobilização Nacional do PROIFES reúne-se com a ANDIFES

Publicado em 25 de junho de 2012 às 10h56min

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Nesta última quarta-feira, 20 de junho de 2012, às 09h30, o PROIFES, representado por integrantes da Comissão de Mobilização Nacional (CMN), foi recebido pela ANDIFES. Pelo PROIFES-Federação, estavam os professores Gil Vicente Reis de Figueiredo (Presidente da ADUFSCar, Sindicato), Marcelino Pequeno (Presidente da ADUFC, Sindicato) e Nilton Brandão (Presidente do SINDIEDUTEC), todos dirigentes da entidade nacional, a professora Maria Angela Ferreira (Presidente eleita da ADURN, Sindicato) e o professor Leonardo Monteiro (ADUFC, Sindicato). A reunião foi na sede da ANDIFES, tendo o professor João Luiz Martins (Presidente da ANDIFES e Reitor da UFOP) e a professora Maria Lúcia Neder (Reitora da UFMT), também dirigente da ANDIFES, participado através do mecanismo de videoconferência.
O PROIFES fez um relato circunstanciado de sua pauta emergencial de reivindicações, mostrando a justeza das demandas apresentadas, bem como a viabilidade do atendimento das mesmas, solicitando apoio da ANDIFES à sua proposta. A seguir, os representantes do PROIFES relataram as realidades de cada uma de suas universidades, em relação ao atual movimento reivindicatório.
O presidente da ANDIFES afirmou que a sua entidade defende que a reestruturação das carreiras em curso as torne mais atrativas para os novos professores e que recompense a qualificação e o mérito dos docentes. Disse ele que essa posição tem sido reiteradamente levada ao Ministro da Educação, Aloizio Mercadante. A entidade entende que o governo precisa apresentar o quanto antes uma proposta de carreira para os professores que seja o ponto de partida de uma negociação que chegue a bom termo.
A professora Maria Lúcia enfatizou que concorda com as justas reivindicações apresentadas pelo PROIFES. Disse ainda que discorda completamente de outros posicionamentos que vêm sendo vinculados, contrários ao programa de expansão e interiorização das universidades federais. “A realidade das universidades após o REUNI é incomparavelmente superior à situação anterior”, afirmou a reitora.
O PROIFES deixou claro que é favorável à expansão das vagas públicas nas universidades. “Somos a favor do programa REUNI por essa razão, mas nossa posição sempre foi de apoio crítico. Publicamos, logo quando da apresentação da proposta, um conjunto de críticas construtivas objetivando o seu aperfeiçoamento. Ao mesmo tempo, é preciso que o governo reconheça as dificuldades existentes no processo de implantação e consolidação dessa expansão, procurando saná-las. Há situações que têm que ser imediatamente resolvidas, pois há muitos campi novos, como, por exemplo, o de Sorocaba (UFSCar), que têm problemas sérios – dificuldades com falta de energia, inoperância da internet e poucas salas para professores, tornando críticas as atividades de docência, dentre outras”, disse o professor Gil Vicente.
Os dois reitores demonstraram preocupação com a situação dos servidores técnico-administrativos que também estão em greve por recomposição salarial. “O apoio do PROIFES para a aprovação imediata de novos concursos e mais verbas para as universidades é muito importante”, disse o Presidente da ANDIFES. E concluiu: “A Lei de Orçamento da União deve refletir as novas necessidades de custeio das universidades e o empenho de todas para que isso aconteça será muito importante”.
O PROIFES, em resposta, reiterou à ANDIFES que já tinha discutido essas questões com o Ministro Aloízio Mercadante e que a entidade havia lhe reafirmado total compromisso com a tese das novas contratações e de mais verbas. “É importante também que seja resolvida a questão salarial dos técnico-administrativos, cuja remuneração está defasada e cujo trabalho é essencial para que as universidades funcionem, com qualidade”, afirmou o professor Brandão. “O Ministro foi informado da pressão constante que o PROIFES busca exercer junto ao Congresso Nacional nesse sentido, já que considera esses itens como pré-requisitos fundamentais para que o processo de expansão possa se dar com qualidade”, disse Marcelino.
Fonte: PROIFES-Federação
 

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