Governo e sindicatos não chegam a acordo

Publicado em 10 de julho de 2012 às 09h47min

Tag(s): Servidor Público Federal



A reunião realizada nesta segunda-feira (9) entre o secretário de Relações do Trabalho do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Sérgio Mendonça, e líderes sindicais dos servidores públicos não alterou o panorama da greve da categoria, apesar da determinação do corte de ponto dos grevistas feita na última sexta-feira (6) por Mendonça.
Na reunião, representantes do governo e sindicalistas não chegaram a qualquer acordo para encerrar o movimento, iniciado no último dia 18 de junho e que afeta o funcionamento de diversos órgãos e universidades federais. Ficou acertada nova reunião para próximo dia 18, segundo a assessoria de comunicação do ministério.
Participaram da reunião, realizada na Secretaria de Relações do Trabalho, dirigentes da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef) e do Sindicato dos Servidores Públicos no DF (Sindsep), ambos filiados à Central Única dos Trabalhadores (CUT).
Na reunião, um dos temas foi a Lei 12.277/10, que criou tabela salarial diferenciada para cinco cargos de nível superior (NS) do Executivo. A Condsef e suas filiadas querem a equalização de todas as tabelas dos servidores de NS, com mesmo percentual de reajuste para servidores de níveis intermediário (NI) e auxiliar (NA). A confederação pretende que a equalização alcance todos os níveis e, para isso, vai encaminhar uma proposta ao Ministério do Planejamento.
Para a próxima quinta-feira (12), as lideranças sindicais dos servidores preparam manifestação em frente ao Palácio do Planalto contra o corte de ponto dos grevistas determinado pelo governo.
Segundo o diretor de Formação Política da Condsep, Carlos Henrique Bessa Ferreira, na ocasião, será queimada cópia do documento em que a Secretaria de Relações determina aos gestores de recursos humanos do governo federal o corte do ponto dos servidores que não comparecerem ao trabalho. Bessa explicou que o documento será queimado porque, para os servidores, representa um "atentado" ao direito de greve.
Fonte: Agência Brasil
 

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