O curso de Biomedicina da UFRN completa 10 anos de fundação

Publicado em 19 de julho de 2012 às 09h54min

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 Há exatos dez anos, em 16 de julho de 2002, o então reitor Ótom Anselmo de Oliveira, através da assinatura da Resolução nº 049/2002-CONSEPE, aprovava a criação do curso de Biomedicina na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Programado, inicialmente, para funcionar nos três turnos, o curso teve sua primeira turma no segundo semestre de 2003, com capacidade de 30 alunos.
Com a adesão da UFRN ao Programa de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI), houve a expansão do número de vagas no turno diurno para 40 e a criação do curso noturno com 30 vagas. Nas cinco turmas concluintes, até o momento, já foram formados 105 biomédicos.
De acordo com o coordenador do curso, Carlos Augusto Galvão Barboza, “esses dez anos de criação representam uma etapa importante de consolidação do curso e refletem os esforços de docentes e dirigentes na construção de um projeto pedagógico inovador; na ampliação e manutenção dos ambientes de ensino; e, no estabelecimento de parcerias que permitem a aprendizagem nos mais diversos cenários da prática biomédica”.
O resultado de todo esse esforço reflete nas excelentes avaliações do curso, tanto internas quanto externas, ao longo desses dez anos. Já no processo de reconhecimento, o curso recebeu um parecer muito bom do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa (INEP) do Ministério da Educação (MEC).
Essa boa avaliação foi reforçada pelo primeiro resultado do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE), em 2007, quando foi obtida a nota mais alta entre todos os cursos de Biomedicina no país.
Em 2010, o curso atingiu o conceito máximo no ciclo avaliativo do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), nota 5 no ENADE e no Conceito Preliminar de Curso (CPC), sendo o único curso da área de saúde a obter este conceito no Nordeste.
Destacam-se no curso a forte inserção de atividades práticas profissionalizantes (especialmente nas 1.080 horas de estágios supervisionados), a integração com atividades de pesquisa e a possibilidade do aluno solicitar até duas habilitações no conselho de classe após a conclusão do curso.
“O processo de consolidação é contínuo e ainda há desafios a serem vencidos, mas estamos trabalhando neste sentido. O Núcleo Docente Estruturante está comprometido com a atualização do projeto pedagógico, com o Colegiado do Curso e com o Centro Acadêmico, que têm sido parceiros importantes da coordenação na construção de um curso cada vez melhor” – ressalta Carlos Barboza.
Outro ponto importante é o sucesso dos profissionais formados no curso, pois como constatado, muitos dos egressos foram aprovados em concursos públicos ou estão empregados em empresas privadas. Outros seguiram a carreira acadêmica e estão vinculados a programas de pós-graduação.

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