Publicado em 31 de julho de 2012 às 09h59min
Tag(s): Consulta eletrônica
Os professores da UFRN não aderiram à greve nacional dos docentes federais. No entanto, os professores estão participando de consulta plebiscitária referente à contraproposta de reajuste salarial e reestruturação das carreiras dos professores de Universidades e Institutos Federais, apresentada pelo Governo Federal no último dia 24. Todos os 1,7 mil professores, incluindo os aposentados e os não-filiados à Associação dos Docentes da UFRN (Adurn), devem participar da votação que teve início hoje e prossegue até amanhã.
A presidente da Adurn, Ângela Ferreira, explica que a primeira proposta foi rejeitada porque traria prejuízo a um grupo de docentes e a contraproposta foi enviada pela categoria ao Governo com 15 pontos de reivindicações. Na reunião do dia 24, o Governo acatou proposta contemplando os pontos reivindicados e, com isso, a Adurn defende o fim da greve. “Nós não entramos em greve, mas apoiamos o fim da greve. Caso a maioria dos nossos professores vote pelo fim da paralisação, não acontece nenhuma mudança em nível local. Já se eles votarem a favor da greve, a categoria da UFRN pode aderir ao movimento”, explica Ângela Ferreira.
A votação será feita pelo Sistema Integrado de Gestão de Eleições (SIGEleição), por meio do endereço http://www.sigeleicao.ufrn.br/sigeleicao/. Para os docentes aposentados, a votação deverá ser feita presencialmente em urna disponível na sede da ADURN, entre 8h e 17h do mesmo período. No ato da votação, o professor deve apresentar documento de identificação com foto. A apuração dos votos será feita pelo Conselho de Representantes da ADURN-Sindicato e o resultado final da apuração será divulgado na quarta-feira, 1º de agosto às 21h.
A contraproposta do Governo Federal prevê entre 25% e 40% de reajuste salarial, com maior impacto para professores com carga horária de 20 e 40 horas semanais. O reajuste máximo de 40% permanece para professores titulares. O período para esse reajuste irá ocorrer nos meses de março de 2013, 2014 e 2015. Com relação à carreira, o governo propõe a formação de um grupo de trabalho composto por reitores das universidades e institutos federais e representantes dos sindicatos da categoria para discutirem os critérios de acesso à classe de professor titular, e questões como as diretrizes de desempenho para progressão e os critérios para promoção às classes das carreiras do magistério federal e certificação de conhecimento tecnológico.
Fonte: Jornal de Hoje
