Proposta de reajuste está 'longe' do desejado, afirmam técnicos

Publicado em 08 de agosto de 2012 às 11h52min

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Representantes dos técnicos-administrativos das universidades federais, em greve há pouco menos de dois meses, criticaram a oferta de reajuste para a categoria apresentada nesta segunda-feira pelo Ministério do Planejamento.
"A proposta não dialoga com as necessidades da categoria. (...) Infelizmente o que eles apresentaram hoje provavelmente vai ter uma resposta negativa [dos grevistas]", disse David Lobão, coordenador-geral do Sinasefe (Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica).
O governo fez uma oferta de reajuste de 15,8% para a categoria, diluídos nos próximos três anos --o impacto estimado é de R$ 1,7 bilhão. Ao todo, a medida deve afetar o contracheque de 182 mil servidores, entre ativos e inativos.
Lobão afirma que a categoria pretendia ainda discutir questões conceituais da carreira, que não foram debatidas na reunião de hoje. Um novo encontro está agendado para a próxima sexta-feira (10), quando Sinasefe e Fasubra (Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores das Universidades Públicas Brasileiras) dirão se a proposta foi aceita ou não pelas bases sindicais.
O secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, Marco Antonio de Oliveira, voltou a chamar atenção para o cenário econômico internacional. "Já deixamos claro que os limites são bastante estreitos (...) Sabemos que a proposta está aquém [do desejado], mas é hora de colocar os pesos na balança", disse.
Fonte: Folha
 

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