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Publicado em 20 de agosto de 2012 às 12h03min
Tag(s): Servidores Federais
Nos últimos oito anos, o governo aumentou em 133% a despesa com a folha de pagamento dos servidores federais. Dados do Boletim Estatístico de Pessoal do Ministério do Planejamento apontam que as despesas subiram de R$ 64,7 bilhões, em 2003, para R$ 151 bilhões no final do ano passado.
No acumulado do ano, os gastos com pagamento de pessoal já somam R$ 182,2 bilhões. As despesas incluem salários de servidores militares e civis que estão na ativa, aposentados e pensionistas. Diante da greve generalizada de várias categorias, o professor da Faculdade de Economia da Fundação Armando Alvares Penteado (Faap), Roberto Macedo, se coloca na contramão dos pleitos dos sindicalistas, sugere cautela e acende o alerta para o grau de “endividamento” do governo federal.
“Essas reivindicações por reestruturação salarial carregam uma série de distorções que fica difícil corrigir como os funcionários querem. Todos querem ganhar mais, mas o governo não tem como conceder isso. Não se pode tratar cada reivindicação isoladamente, afinal, o patrão é o mesmo. Caso o governo atenda todo mundo, vai piorar ainda mais as distorções”, disse.
Macedo defende a posição da presidenta Dilma Rousseff, que tenta segurar aumentos muito impactantes. “Impossível atender todo mundo. O governo não tem todo esse dinheiro, neste momento o caixa está ruim. O reajuste só devia ser o da inflação para tentar normalizar a folha de pagamento. Os salários iniciais já têm começado muito altos”, disse o especialista em economia.
Enquanto o entrave não se desenrola, atividades públicas seguem paralisadas pelos país. Servidores da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, agências reguladoras, universidades federais, auditores fiscais da Receita Federal, entre outros, estão em greve e buscam, entre outros pleitos, a melhoria salarial.
O Ministério do Planejamento estima que as paralisações atinjam entre 75 mil e 80 mil funcionários públicos. Para os representantes dos sindicatos em greve, 370 mil servidores cruzaram os braços em todo o país.
Fonte: Rede Brasil Atual