A votação estará disponível na segunda-feira, 22/11, às 08h.
Olá professor (a), seja bem-vindo (a) ao ADURN-Sindicato! Sua chegada é muito importante para o fortalecimento do Sindicato.
Para se filiar é necessário realizar 2 passos:
Você deve imprimir e preencher Ficha de Sindicalização e Autorização de Débito (abaixo), assinar, digitalizar e nos devolver neste e-mail: [email protected].
Ficha de sindicalização Autorização de DébitoAutorizar o desconto no seu contracheque na sua área no SIGEPE e que é de 1% do seu VB (Vencimento Básico).
Tutorial do SIGEPEFicamos a disposição para qualquer esclarecimento.
ADURN-Sindicato
Publicado em 11 de outubro de 2012 às 10h26min
Tag(s): Educação
As universidades federais devem ter maior participação em ações para superar o desafio da educação básica, na visão do ministro da Educação, Aloizio Mercadante. Ele fez essa afirmação durante a solenidade de abertura do seminário Qualidade do Ensino Médio, promovido pela Associação Nacional de Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), nesta quarta-feira, 10.
Para o ministro, há uma necessidade de repactuar a relação entre a universidade e o ensino médio brasileiro. A proposta do ministro estimula a criação de núcleos de estudos sobre o ensino médio e formação de professores dentro das instituições. “As universidades públicas precisam se debruçar sobre as necessidades da formação dos docentes para uma nova realidade de ensino, desde a formação inicial”, afirmou.
Além da formação e valorização dos docentes, o desafio do ensino médio, segundo Mercadante, deve ser abordado em diferentes campos, como a ampliação da capacitação dos gestores escolares, fomentando cursos de especialização para diretores de escola, o desenvolvimento de novas práticas e o redesenho do currículo escolar, com o ensino médio inovador.
Mercadante defendeu que a utilização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) como mecanismo de entrada na universidade gera uma demanda para o redesenho do currículo. “Precisamos sair de uma estrutura enciclopédica, como temos hoje, para um modelo que articule e integre as disciplinas e construir um processo mais orgânico na formação”, defendeu.
Para o presidente do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Luís Cláudio Costa, o Enem é um meio de democratizar o acesso à educação superior. Costa, que palestrou sobre a importância da avaliação para formulação de políticas públicas para o ensino médio, ressaltou que a qualidade da educação brasileira está avançando. “A pergunta que nos cabe hoje é se a velocidade do avanço é suficiente para acompanhar as questões sociais e econômicas que o mundo nos impõe”, disse.
Cotas – O ministro Aloizio Mercadante esclareceu questões sobre a implementação da Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012, conhecida como Lei de Cotas. A lei determina a reserva de 50% das vagas, em quatro anos, em instituições federais de educação superior a estudantes de escolas públicas, com base no perfil racial de cada unidade da Federação, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Estabelece também vagas para alunos com renda de até 1,5 salário mínimo familiar per capita.
Para Mercadante, as cotas são uma política social de impacto de médio e longo prazo. “Muitos alunos que ingressaram pelas cotas são os primeiros de suas famílias que chegam à universidade”, concluiu.
Fonte: MEC