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Publicado em 19 de outubro de 2012 às 09h39min
Tag(s): Parceria
Buscando debater o papel da universidade no desenvolvimento da educação integral, a Secretaria de Educação Básica (SEB) do Ministério da Educação promoveu de 16 a 18 de outubro reunião técnica com as universidades parceiras. O encontro Programa Mais Educação: Construindo a política da educação integral no Brasil contou com a presença de 30 instituições federais de ensino superior em Brasília.
Desde 2008, representantes das universidades parceiras encontram-se semestralmente para debater os programas e as ações que as instituições vêm realizando no campo da educação integral. As propostas em destaque apresentam novos conceitos para formação de professores nos cursos de pedagogia e licenciatura e defendem a produção de conhecimento com base na pesquisa de pós-graduação.
Para a diretora de Currículos e Educação Integral da SEB, Jaqueline Moll, as federais devem participar da construção da política educacional brasileira. “As universidades têm um papel importante na construção dessa política e no diálogo com as escolas, para construir outros conceitos de educação integral”, disse.
A professora Ana Emília Gonçalves de Castro, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), que desenvolve projetos de extensão voltados para a educação em tempo integral, defende que o papel dessas instituições vai além da formação de profissionais que atuam na educação. “Estamos construindo algo novo em um processo que já está acontecendo, por isso precisamos de pesquisa e extensão no campo da educação integral. A universidade pública tem uma responsabilidade com a sociedade”, afirmou.
O programa Mais Educação foi criado em 2007 para atender, inicialmente, 1.380 escolas que apresentavam os piores resultados no índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb). De acordo com a proposta do programa, no turno oposto ao das aulas, os alunos têm acompanhamento pedagógico obrigatório. Contam ainda, com café da manhã, almoço e lanche. Os professores ajudam nas tarefas, tiram dúvidas e dão aulas de reforço, principalmente de português e matemática. Em 2012, o programa chegou a 32 mil escolas.
Fonte: MEC