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Entrevista em 09 de março de 2009
É com orgulho que a Adurn volta a publicar neste domingo a sessão Nossos Valores. Como forma de homenagear a todas as docentes da UFRN, a entrevista desta semana é com a Professora Nilza Pires, do Departamento de Física Teórica e Experimental, que durante 28 anos foi a única professora do DFTE.
Foi assistindo filmes de ficção científica na infância que a professora Nilza Pires se encantou pelo universo e pelas viagens interplanetárias. Mas, o sonho de ser astronauta era muito distante para a jovem paulista, natural de São Caetano do Sul. Mesmo assim, decidiu trabalhar com o espaço sideral.
Às vésperas do vestibular, Nilza procurou uma faculdade para aprender Astronomia, em São Paulo e no Paraná. Sem sucesso, ela descobriu que estudando Física, através da pós-graduação, poderia ingressar na área que desejava. Em 1972, ingressou na Universidade Mackenzie, na capital paulista.
Em 1973, a professora entrou em programa de iniciação científica do Centro de Rádio Astronomia e Astrofísica Mackenzie (CRAAM) onde começou a participar de pesquisas sobre o Sol, e fez do astro o objeto da sua monografia. Em 1977, entrou para o mestrado em Astronomia, pelo Observatório Nacional.
Naquela época, Nilza teve os primeiros contatos com os professores da UFRN que faziam pós-graduação no Instituto de Astronomia e Geofísica (IAG), da USP. Ao término do curso, a pesquisadora foi convidada para ser professora visitante do Departamento de Física Teórica e Experimental (DFTE), da UFRN, onde permaneceu por quatro anos até ser efetivada, em 1981.
Nilza Pires cursou doutorado em Cosmologia, entre 1994 e 1999, pelo IAG – USP. Nessa área, ela estudou os modelos de formação do universo. Ela explica que os estudos em Cosmologia desenvolvidos, na UFRN, são voltados para a análise de observações feitas por astrônomos, já que os equipamentos utilizados para esse fim estão em institutos do Sudeste do país.
Das pesquisas coordenadas atualmente pela professora, duas se destacam. A primeira é uma extensão do seu doutorado. O estudo pretende compreender aspectos da formação das primeiras estruturas do universo. A segunda estuda o núcleo de síntese primordial nas teorias f (R) que mostra as modificações da relatividade geral e buscam entender a aceleração da expansão do universo por meio de análise de núcleo dos elementos primordiais.
“O universo está se expandindo aceleradamente e a teoria mais aceita para explicar esse fato é baseada na relatividade geral, só consegue explicar essa aceleração se for incluída na equação uma variável chamada ‘energia escura’, mais forte que outras e com pressão negativa, cuja origem ainda é desconhecida”, explica a professora.