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Entrevista em 05 de maio de 2009
O professor Aderson Farias do Nascimento é natural do Amazonas, mas seu trabalho está ligado ao Nordeste brasileiro. Atualmente o professor é referência no país, através dos estudos de abalos sísmicos que realiza no Nordeste. Aderson Farias se interessou pelos abalos sísmicos durante a graduação em Física na UFRN, quando integrou a base de pesquisa de Geofísica, sobre “terremotos” ocorridos no Vale do Açu, próximos a barragem Armando Ribeiro Gonçalves. As pesquisas deram origem a sua dissertação de mestrado e a tese de doutorado, feitos na UFRN e na Universidade de Edimburgo, na Escócia, respectivamente.
Atualmente, o professor concentra sua pesquisa no monitoramento e na análise do comportamento do solo, nas localidades onde ocorrem terremotos, no Rio Grande do Norte e nos estados vizinhos. Esse estudo originou três projetos importantes, dois realizados em parceria com a Petrobrás. O primeiro é o “Projeto do Milênio”, iniciado em 2005, que instalou diversos postos de monitoramento de terremotos em todo Nordeste brasileiro. “O objetivo desse trabalho é mapear, através de uma técnica, chamada tomografia, a atividade sísmica da região, identificando as zonas onde a incidência de terremotos é maior”, disse Aderson Farias.
De acordo com o professor, a previsão de terremotos é uma questão contraditória, e acredita que melhor do que tentar fazer previsões, os sismólogos têm que se preocupar em identificar as regiões onde esse fenômeno é mais comum para que esses locais possam preparar uma infra-estrutura para os terremotos. O segundo e o terceiro projeto, desenvolvidos em parceira com a Petrobrás, tem o objetivo de melhorar o desempenho de um tipo de perfuração, que provoca pequenas alterações sísmicas no solo durante a sua execução e ampliar a rede de monitoramento de terremotos.
Os três projetos envolvem uma equipe multidisciplinar de professores de sismologia e geologia. “A análise dos sísmologos sobre um terremoto acontece do chão para baixo, com a avaliação da magnitude, do foco e da duração do abalo. Já os geólogos avaliam um terremoto do chão para cima, mapeando suas conseqüências. Esses dois olhares permitem uma análise completa do fenômeno”, conta o professor.