A votação estará disponível na segunda-feira, 22/11, às 08h.
Olá professor (a), seja bem-vindo (a) ao ADURN-Sindicato! Sua chegada é muito importante para o fortalecimento do Sindicato.
Para se filiar é necessário realizar 2 passos:
Você deve imprimir e preencher Ficha de Sindicalização e Autorização de Débito (abaixo), assinar, digitalizar e nos devolver neste e-mail: [email protected].
Ficha de sindicalização Autorização de DébitoAutorizar o desconto no seu contracheque na sua área no SIGEPE e que é de 1% do seu VB (Vencimento Básico).
Tutorial do SIGEPEFicamos a disposição para qualquer esclarecimento.
ADURN-Sindicato
Entrevista em 16 de junho de 2009
O professor Magdi Ahmed Ibrahim Aloufa nasceu no Egito, onde morou até o término da faculdade de Agronomia, na Universidade do Cairo. Logo depois, foi para a França fazer sua pós-graduação. Fez mestrado em Fitopatologia, pela Universidade Paris XI, e doutorado em Biologia e Fisiologia Vegetal, pela Universidade Paris VI. O pesquisador veio para o Brasil em 1984, direto para a UFRN, onde permanece como docente do Departamento de Botânica, Ecologia e Zoologia (DBEZ).
Naquela época, Magdi foi pioneiro na implantação dos estudos em Biotecnologia no estado. Ele começou com o cultivo de mudas de cajueiro através de semeadura em meio de cultura nutritiva, chegando a produzi-las em grande escala.
Atualmente, o professor continua com o trabalho de produção de mudas em laboratório, mas com uma técnica mais avançada, a micropropagação. “Ela consiste em retirar um ápice da planta, que é uma pequena parte do tecido meristemático onde estão armazenadas células com grande atividade metabólica. Em seguida nós o mergulhamos em uma sopa de nutrientes contendo sais minerais, vitaminas, hormônios, ferro, entre outros para que a muda se desenvolva”, explica o pesquisador.
Nesse processo, as mudas são mantidas em tubos de ensaio o que permite o armazenamento de uma grande quantidade de espécies em pequenos espaços. Além disso, segundo Magdi, uma única amostra é capaz de gerar dezenas de árvores. “Normalmente, uma bananeira adulta produz, em média, três mudas. Com a micropropagação, nós podemos produzir milhares de bananeiras por meio dos ápices que retiramos dela”, exemplifica o professor.
Para melhorar essas pesquisas, foi construído recentemente o Laboratório de Biotecnologia e Conservação de Espécies Nativas, que está sob a coordenação do professor Magdi. Nele, serão armazenadas mudas de espécies nativas do Rio Grande do Norte ameaçadas de extinção, como, por exemplo, pau-brasil, aroeira e ipê. “Inicialmente o laboratório terá capacidade para produzir 2 mil mudas por mês, que serão fornecidas para um projeto de arborização da cidade de Natal, feito apenas com árvores nativas”, conclui Magdi.