Entrevista em 28 de setembro de 2009
O professor Carlos Eduardo Bezerra de Moura é graduado em Medicina Veterinária pela Universidade Federal Rural do Semi-Árido e fez mestrado e doutorado em Ciências, com área de concentração em Anatomia dos Animais Domésticos e Silvestres pelaUniversidade de São Paulo –USP.
Atualmente, coordena o Museu de Ciências Morfológicas e participa do programa de extensão universitária 'Museu de Ciências Morfológicas: desvendando os mistérios do corpo e da vida', um museu participativo que trabalha com educação para saúde e educação ambiental e tem a proposta de popularizar e difundir as ciências morfológicas entre a comunidade. O museu, que estará com sede nova a partir do dia 16 de outubro, tambémconta com ações itinerantes – visita as cidades do interior e as escolas. “Realizamos exposições que levam parte do acervo para demonstração de peças anatômicas que enfocam a prevenção de doenças de grande prevalência na comunidade, como forma de fazer o público conhecer o próprio corpo para buscar a prevenção”, disse o professor.
Além das atividades de ensino e extensão,Carlos Eduardo atua na pesquisa e uma das áreas estudadas é a regeneração tecidual. A “Plasticidade morfofuncional dos sistemas orgânicos: microcospia celular e tecidual” consiste na utilização de células-tronco adultas aproveitadas da parede do cordão umbilical para regeneração tecidual, principalmente do tecido ósseo, integradas com os implantes. O processo ocasiona a aceleração dessa regeneração, onde as células-tronco se integramaos biomateriais – titânio, principalmente, usado para implante tanto dentário como ósseo e tem o objetivo de encontrar superfícies ósseo-integráveis; ou nanopartículas de celulose bacteriana, usadas para regeneração de pele que também tem o objetivo de encontrar uma superfície ideal para essa celulose, atraindo as células-tronco e favorecendo a regeneraçãomais rápida.
