Atividades dentro e fora da UFRN querem influenciar na votação contra Reforma da Previdência

Publicado em 16 de março de 2017 às 11h48min

Tag(s): Reforma da Previdência



Nesta quarta-feira, 15 de março, sindicatos, centrais e movimentos populares apostaram na realização de um dia nacional de mobilização e paralisação para influenciar as votações no Congresso contra a proposta de reforma da Previdência Social apresentada ao Congresso por Michel Temer.

Na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, os docentes foram chamados pelo ADURN-Sindicato a parar as atividades acadêmicas para realização de um dia de mobilização, conscientização, luta e protestos.

“É fundamental que a sociedade conheça o que está em debate, o que pode ser votado no Congresso e o os prejuízos que esta proposta pode ter em suas vidas\", ressaltou o presidente do ADURN-Sindicato, Wellington Duarte, ao falar da estratégia de ampliar o número de atividades e debates para levar informações que contradigam o discurso oficial.

As atividades tiveram início logo cedo. Às 8h, foi realizada uma panfletagem na parada do Circular, na lateral do shopping Via Direta. \"Distribuímos o material produzido pelo Sindicato para alertar os colegas, os estudantes, os servidores e a população sobre as ameaças da Reforma da Previdência, que coloca em risco toda a estrutura de proteção social construída a partir da Constituição de 1988”, esclareceu a vice-presidente do Sindicato, Gilka Pimentel.

Logo em seguida, às 9h30, o professor Ivo Tonet, da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), doutor em Educação pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), debateu a ‘Crise do capitalismo e a Crise da Educação’ com estudantes e professores, no setor I de aulas.

No período da tarde, docentes, estudantes, servidores, lideranças dos movimentos sociais e sindicais e a sociedade civil participaram de uma palestra com o presidente do PROIFES-Federação, Eduardo Rolim. Com auditório da Biblioteca Zilla Mamede, campus central da UFRN, absolutamente lotado, o dirigente expôs como a reforma da Previdência afetará a vida dos trabalhadores, particularmente dos servidores públicos do regime próprio, e apresentou dados que nos impõem afirmar que a Previdência Social não é deficitária.

Após o debate, o Sindicato se somou a diversas entidades sindicais, Centrais e movimentos populares na manifestação de rua em Natal. Mais de cinco mil trabalhadores de diversas categorias participaram do Dia Nacional de Paralisações para influenciar as votações no Congresso contra a proposta de reforma da Previdência Social apresentada por Michel Temer.

As atividades inauguram um calendário intenso de mobilizações envolvendo centrais sindicais e movimentos populares contra a aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 287/2016, que muda as regras da aposentadoria no país.

Veja o álbum com todas as fotos das atividades AQUI

ADURN Sindicato
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