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ADURN-Sindicato
Publicado em 07 de março de 2024 às 14h15min
Tag(s): 8 de março Dia Internacional da Mulher Direitos Humanos
“A violência ou assédio contra a mulher dentro do ambiente universitário dificilmente ocorre com um estardalhaço. É uma violência, um assédio que ocorre de maneira pulverizada, cotidiana; muitas vezes dita em voz baixa ou frente a um público condescendente”, é o que relata Juliana Teixeira Souza, docente na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) desde 2010.
Juliana leciona no Departamento de História, é doutora na área, atua frente a alguns projetos de pesquisa na instituição e desempenha o papel de mãe de quatro filhos. Com uma vasta experiência na universidade, ao longo de sua trajetória acadêmica a professora pôde ouvir relatos, e não somente isso, vivenciou situações que acarretam ao adoecimento mental de muitas docentes.
Sua reflexão para este 8 de março dá visibilidade a uma relevante problemática: os impactos da violência e do assédio à saúde mental das professoras. A vice-presidenta do ADURN-Sindicato e professora, Isaura Brandão, reforça que o adoecimento psíquico é uma pauta que precisa ser trazida para o debate neste dia, tendo em vista o crescimento dos casos de afastamento por este motivo na UFRN. “Não podemos admitir que isso seja somente números ou estatísticas que temos acesso. E é por isso que o ADURN-Sindicato continua aqui, na luta, em prol da vida das mulheres!”, enfatiza a dirigente.
A Tristeza, exaustão, ansiedade e sensação de desprazer são, inclusive, sintomas que pressupõem algum adoecimento mental, causados, por vezes, através do acúmulo de papeis sociais atribuídos historicamente. A psicóloga e professora do Departamento de Saúde Coletiva da UFRN, Ana Kalliny, explica que, nesses casos, é importante procurar uma rede de suporte social; evitar a condição de isolamento ou sobrecarga de tarefas; e buscar atenção profissional.
Especificamente dentro do contexto de trabalho, “é importante termos políticas institucionais de valorização das mulheres docentes, de suporte às necessidades delas e de combate às violências e ao assédio. Então, propor um ambiente de proteção!”, salienta Ana sobre quais as medidas que a universidade pode adotar na condição de enfrentamento a essa problemática.
Sobre o 8 de março
Criado a partir de uma luta histórica por condições melhores de trabalho e pelo fim do machismo e da violência, o 8 de março não é uma data para comemorações ou homenagens simbólicas. A professora de História, Juliana Teixeira, defende ainda: “hoje não é dia de ganharmos bombons ou de ganharmos uma flor. Essas datas foram criadas para que a nossa luta seja fortalecida e vista!”.
O ADURN-Sindicato reforça sua luta pela vida das mulheres , destaca a relevância em trazer essa pauta para o debate público e reitera o convite às professoras e professores da Universidade Federal do Rio Grande do Norte a se somarem ao ato que acontece nesta sexta-feira (8), com caminhada pelas ruas do centro de Natal, a partir das 14h30, na calçada do Banco do Brasil, localizada na Avenida Rio Branco.
Saiba mais sobre o ato aqui.