Debates na Facisa e na ECT alertam para os impactos da PEC 55/2016 para a Universidade e o Ensino Público do Brasil

Publicado em 01 de novembro de 2016 às 19h03min

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Debater os impactos da PEC 241/2016 (PEC 55/16, no Senado) na Universidade e no Ensino Público do Brasil, este foi o objetivo da agenda do presidente do ADURN-Sindicato, Wellington Duarte, nesta terça-feira (1). 

Pela manhã, o presidente da Entidade esteve na Faculdade de Ciências da Saúde do Trairí (Facisa) onde  participou de debate junto  a docentes, técnicos administrativos e estudantes. O evento foi parte da programação do movimento #OcupaFacisa, que desde a última segunda-feira (31), reune a comunidade acadêmica em atividades políticas e culturais no Campus de Santa Cruz.  Para Wellington, o movimento protagonizado pelos estudantes da Facisa é de extrema importância para a resistência na luta contra a PEC, ele ressaltou ainda que essa é uma mobilização cívica e não sindical.

À tarde, o dirigente sindical participou de atividade organizada pela Frente Construção Democrática de Ciência e Tecnologia, na Escola de Ciência e Tecnologia da UFRN. O evento trouxe representantes de opiniões contrárias e favoráveis a Emenda Constitucional. “A PEC é baseada em vários argumentos falaciosos. O congelamento de despesas primárias e sociais por 20 anos não melhora nem resolve o problema do endividamento público. A emenda não dispõe, em nenhum aspecto, sobre o custeio da dívida com o pagamento de juros, que representa a maior parcela do gasto do estado brasileiro e tende a continuar crescendo”, esclareceu Wellington Duarte.

Na ocasião foi apresentada uma pesquisa realizada pelos organizadores da atividade sobre a opinião dos alunos do ECT em relação a PEC. Segundo o levantamento, 70℅ dos 498 estudantes consultados se declararam contra a Emenda e apenas 10℅ a favor. O restante não soube ou não quis responder.

PEC 55/2016

Aprovada em primeiro e segundo turno na Câmara dos Deputados nos dias 10 e 25 de outubro, respectivamente, a PEC que ameaça os recursos da educação e da saúde deverá seguir para o Senado, onde será votada também em dois turnos, nos quais deverá contar com o apoio de, pelo menos, 49 senadores.

ADURN Sindicato
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